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8 de jul. de 2011

“O Semeador da Libertação” – Claudinei Oliveira


Olá irmão Sal e demais internautas. Muita luz e muita alegria para vencer as adversidades da vida. Tenha uma boa tarde!

 

       

Domingo, 10 de julho de 2011.

 

Evangelho – Mt 13,1-23

 

 

            Na reflexão deste domingo o Evangelista Mateus relata a parábola do semeador contada por Jesus à beira do mar da Galileia. Os discípulos e a multidão que o acompanhavam ouviram atentamente a parábola para compreender com mais facilidade a construção do Reino de Justiça. O povo, pela história de espoliação, não conseguia enxergar que estava sendo ludibriado pelos poderosos. Para reverter a situação Jesus convoca seus seguidores para abrir os olhos e a mente do povo. Fazer a voz e a verdade penetrar nos ouvidos  dos sofredores com intuito de libertar da situação de penúria. Portanto, como semeador, os seguidores vão encontrar dificuldades para realizar sua missão. Claro que muitas sementes não vão germinar, como as palavras ditas pelos anunciadores, mas a insistência pode fazer jorrar rios de alegria no meio do deserto.

 

            São muitas pedras pelos caminhos. Não que estarão lá para provar a fé dos anunciadores. Mas para atrapalhar o trabalho de persuasão aos descrentes com a Verdade. Isto acontece porque já estão cansados de tentar encontrar saídas convincentes. Já levaram tantos tombos que não acreditam naqueles que vão ao seu encontro. Para eles as portas fecharam-se. Restam a angústia, a tristeza e o desânimo. Neste caso, o semeador de libertação deve chegar logo junto destes homens desacreditados e motivá-los para seguir outro caminho. Sempre ha caminhos novos com novas propostas. O que não pode é deixar que o povo de Deus padeça nas mãos de uma minoria autoritária e sagaz.

 

            Ao contar a parábola Jesus preparava o povo e os discípulos para o trabalho. A intenção era fazer a mensagem chegar aos ouvidos dos necessitados. Com história simples, narrada no contexto do povo, Jesus anunciava o Reino de Libertação. Fazia o povo acreditar que não deveria continuar fazendo a vontade dos falsos deuses e profetas. Não deveria alimentar as luxurias, as riquezas, a prepotência e  a arrogância dos homens que se diziam ser o correto e iluminado por Deus.  Jesus advertia aqueles que sonhavam em conquistar grandes obras: ninguém é maior do que o outro, todos são iguais. O aluno não pode ser maior do que o mestre, mas estar no mesmo nível. Então a mensagem nas parábolas era para acrescentar na vida do homem subjugado novo postura e novas metas a serem alcançadas.

                                                    

            Ao delinear para a multidão na barca no mar da Galileia Jesus afirma que nem sempre o semeador colhe o que plantou, pois: algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Estes vão ser o desafio do semeador. Vão fazer muito serviço em vão. Sabe por que acontece dessa maneira? Porque nem todos estão preparados para ouvir e obedecer a verdade. Não acreditam na transformação. Não acreditam no amor de Deus para com seus filhos. São descrentes. São prepotentes. Acreditam estar acima de Deus.

 

            As sementes não vão germinar porque a verdadeira  mensagem de Cristo pode desvendar muitas sujeiras. Por isso que cai a beira do caminho e os pássaros comem, outras caem no espinheiro e são sufocados e outras até germinam, mas morre com o calor do sol. Porque querem continuar com projetos falsos. Com usuras, com mesquinharias, com descasos. Não consegue abraçar o novo. Não querem enxergar a vida. Não querem libertar para um novo Reino. Digo mais. São bravos e matam o semeador da libertação. Esta pessoa tornar-se entrave nas conquistas enriquecedoras dos homens violentos.  E a saída é eliminar para deixar o caminho livre.

 

            Pensamos, às vezes, que a discórdia está bem longe de nós. Acreditamos que não temos nada ao redor que possa não deixar a semente germinar. Mas se olharmos atentamente em nossa comunidade, ainda ha terrenos pedregoso, ha muitos espinheiros e ha muito calor para queimar a nova planta. São cristãos que até ouvem a palavra de Deus, até falam no altar, mas praticam a injustiça. Falam mal dos amigos, criticam o colega, não deixam a comunidade seguir o caminho correto, fecham as portas para muitos que os procuram. Não parecem, mas agem acima de Deus. São verdadeiros deuses postados no altar. Contudo, sufocadores de sementes da liberdade.

 

            Nosso Pai não quer enxergar estas atitudes difamatórias de sua Palavra.  Quer que a semente nasça, cresça, floresce e dê frutos bons. Frutos que possam alimentar o Reino. Fazer o povo de Deus engrandecer pela causa da justiça. Por isso que na parábola Jesus afirma:  as  sementes que caíram em terra boa,  produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. O Reino da justiça e da libertação deve ser grande para acolher a todos de boa vontade. Entretanto, para isso, o semeador deve acreditar na missão da evangelização. Penetrar na alma do pagão para desvendar o Deus do amor. Enfrentar com perspicácia as adversidades e colocar a semente em terra boa que possa garantir excelente colheita. Assim, na parábola temos o semeador que é o discípulo, o mensageiro da palavra, o missionário da paz; as sementes são as palavras soltas pela boca dos discípulos através da ação do Espírito Santo. Muitas falas vão evaporar-se na atmosfera, vão se perder, não vão chegar ao seu destino. O terreno a beira do caminho são aqueles que ouvem a palavra, aceita, mas não converge para sim; deixam solta as palavras, outros vêm e roubam. Os espinheiros são os sufocadores, não permitem que a palavra sobressaia; matam violentamente a vontade de mudar e de se transformar; querem continuar na injustiça, na maldade e na escuridão. O terreno pedregoso são os sujeitos de coração de pedra; não tem sentimento de amor, de carinho e de aconchego; nada brota em seu ser; não dá espaço para o novo. O solo não profundo são as pessoas que não tem segurança. Não permite que a palavra se alastre; dá o espaço para ouvir, mas logo deixa morrer por não dar substância nutritiva para a raiz. Assim, será o desafio do semeador. São muitas as contradições para serem vencidas.

 

            Portanto, como afirmou Jesus em sua parábola: Quem tem ouvidos, ouça! Mas ouça com seriedade e com vontade para mudar de vida. Não pode continuar arruinando vidas alheias para satisfazer o ego mesquinho. Acreditem no amor de Deus e nas palavras dos semeadores. Assim estará perto da LIBERTAÇÃO. Assim seja. Amém!

 

Claudinei M. de Oliveira

Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

 

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