Segunda - feira, 18 de julho de 2011.
Evangelho – Mt 12,38-42
O evangelista Mateus continua mostrando a pregação de Jesus nas comunidades levando o nome do Pai, grande Criador do mundo, para libertar o homem da opressão e dos aproveitadores. Sob ameaças de morte Jesus não deixou de lado o momento oportuno para divulgar quem Ele é realmente. Seu objetivo estava na relação da conquista daqueles que não conseguiam enxergar o Filho do Homem em seu meio, tão perto, mas tão distante por deixar a ignorância sobrepor a falta de vontade de mudar de atitude.
Percebemos este intuito quando os homens da Lei, os intelectuais a serviço dos fariseus estavam querendo desafiar Jesus. Como se vangloriavam por terem boas oratórias, acreditavam que desbancariam Jesus ao pedir que lhes mostrasse um sinal: 'Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti.' Este foi a maneira encontrada pelos "homens sabidos" para colocar Jesus na parede, parafraseando os mesmos, talvez falariam assim: se fala por ai que os pobres serão bem aventurados, que o Reino dos Céus é para os pequeninos, que faz milagre como cego enxergar, coxo andar e até transformar água em vinho, não custa nada realizar um sinal de que você é mesmo o filho de Deus. Mostre-nos que realmente sabe fazer algo diferente! Jesus respondeu-lhes: 'Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. Veja se Jesus entraria na jogada dos intelectuais. Na verdade Ele aproveitou a oportunidade para mostrar o sinal do profeta Jonas, este por sua vez, esteve três dias e três noites no ventre da baleia. A mensagem era clara, os três dias foram os momentos em que Jesus ficou no Túmulo para a Grade Ressurreição. Isto quer dizer que para ter nova vida é preciso morrer para o mundo, deixar as coisas mundanas para limpar do mal. Contudo, o pecado deve ser abandonado, as trevas não mostram os caminhos que levam a salvação, por isso que a geração má e adúltera não consegue enxergar o sinal do grande Reino.
Ás vezes ignoramos Deus quando perdemos algo que julgamos importante. Ficamos bravos, cobramos severamente maior participação de Deus nos assuntos pessoais, brigamos com Deus por não entender o sinal do amor e da paixão. Para assegurar as incertezas que julgamos crer no Deus ausente procuramos auxilio em saídas que levam a morte, ao desamor e a discórdia. Entretanto, são cegos diante de Deus. Mostram conhecer a Palavra de Deus, o Deus presente, mas desconhecem os ensinamentos da Bíblia Sagrada. O Deus da Bíblia é libertador, faz justiça, ajuda os pobres, recupera a paz interior do cristão, aconselha os aflitos, mostra bons caminhos, ama de coração, cobra zelo pela retidão da justiça e acalenta os corações.
Sabemos que Deus é maior do que todos os profetas. Maior mesmo do que Jonas e Salomão. Estes alertaram o povo de Deus, anunciaram graças e louvores, levaram alegria para todos. Não desafiaram Deus e nem cobraram de Deus. Souberam abraçar os sinais vindo do alto.
Portanto, os sábios querem desafiar Jesus para ver até onde Ele é realmente Filho de Deus. Está lição já sabemos que não deu certo. Jesus saiu muito bem. Agora cabe a nós buscar este Deus presente na Natureza, na Eucaristia, na Igreja e no Irmão. Não façamos como os sábios, mas agiremos como cristãos autênticos capazes de escutar a palavra do Mestre. Amém!
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Claudinei M. de Oliveira
Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!
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