Deixai crescer um e outro até a colheita – Missionários Claretianos

Sábado, 23 de julho de 2011

16ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Santa Brígida, Religiosa (Memória facultativa); Ana de Constantinopla (virgem, eremita), Apolinário de Ravena (bispo, mártir), Apolônio e Eugênio (mártires), João Cassiano (abade), Libório de Le Mans (bispo), Primitiva de Roma (virgem, mártir), Rasifo de Roma (mártir), Valeriano de Cimiez (bispo).

Primeira leitura: Êxodo, 24,3-8
Este é o sangue da aliança, que o Senhor fez convosco.
Salmo responsorial: Salmo 49, 1-2.5-6.14-15 (R. 14a)
Imola a Deus um sacrificio do louvor
Evangelho: Mateus 13,24-30
Deixai crescer um e outro até a colheita.

A parábola do evangelho de hoje é uma resposta à crença comum de que o reino messiânico se estabeleceria com a eliminação e destruição dos maus. Afirma-se que o acontecer do reino está já atuando na germinação das sementes da justiça, da paz, do diálogo sem exclusão. Com essas coordenadas, o Reino está aberto a todos.

Deus envia a chuva e o sol sobre bons e maus. Portanto, o crucial da parábola está na práxis da paciência e a tolerância até a classificação final. Não podemos perder de vista que o surgimento do reino acontece em um ambiente hostil, que a justiça cresce em meio à corrupção e a opressão, que a paz floresce, ainda que em meio à violência.

Um autêntico discipulado tem que lutar contra todo tipo de pessimismo, desânimo e derrotismo e se encaminhar semeando e compartilhando a vida junto com todos aqueles que são vitimas da opressão, da injustiça pessoal e coletiva.