Sábado, 21 de agosto de 2010
20ª Semana do Tempo Comum
São Pio X, Papa (Memória).
Outros Santos do Dia: Anastácio de Savona (mártir), Balduíno (abade), Bassa e seus três filhos: Teogônio, Agapito e Fidelis (mártires), Bernardo Tolomei (abade, fundador do Mosteiro de Monte Olivetto), Ciríaco e Hilário (mártires), Ciselo, Camerino e Luxório (mártires), Euprépio de Verona (bispo), Maximiano e Bonoso de Antioquia (mártires), Paterno de Fondi (mártir), Privado de Mende (bispo, mártir), Quadrato de Utique (bispo, mártir), Sidônio Apolinário (bispo de Clermont), Umbelina (monja, irmã de São Bernardo de Claraval).
Primeira leitura: Ezequiel 43, 1-7a
A glória do Senhor entrou no Templo.
Salmo responsorial: 84, 9-14
A glória do Senhor habitará em nossa terra.
Evangelho: Mateus 23, 1-12
Eles falam e não praticam.
O evangelho de hoje apresenta novamente Jesus em uma crítica frontal contra o modo de ser dos letrados e fariseus. Eles, conhecedores da lei, pregam-na, mas não a cumprem; entretanto, gostam de ser chamados de chefes e mestres. Ante tal situação, Jesus propõe cumprir o que os fariseus pregam, mas não cometer suas incoerências.
Finalmente, recorda que Mestre não é outro senão Deus e chefe somente o Messias. Na sociedade de Jesus, como na nossa, é fácil ver como as leis são feitas para serem cumpridas pelos outros, mas não para aplicá-las a aos fautores das mesmas. Isso se chama corrupção.
Em nossos países sobram leias, regras, decretos e seus pregadores. Seus propositores, não poucas vezes são pregadores da corrupção e mestres em buscar benefícios e dominar o povo.
O evangelho de hoje nos interpela a viver com coerência aquilo que cremos e ensinamos. Como Igreja, sentimo-nos obrigados a dizer menos e a fazer mais, a condenar menos e a apoiar mais, a controlar menos a propor mais. É hora de assumir as propostas ainda vigentes do Concílio Vaticano II e do magistério latino americano, que propõe a construção de uma Igreja povo de Deus, sem hierarquias dominadoras e sem exclusões.
Missionários Claretianos
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