Quarta-feira, 25 de agosto de 2010
21ª Semana do Tempo Comum
São Luís, Rei de França (Memória facultativa).
São José de Calazans, Presbítero (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia: Arédio de Limoges (abade), Ebba de Coldingham (abadessa), Eusébio, Ponciano, Vicente e Peregrino (mártires), Gerôncio (bispo, mártir), Genésio de Roma (comediante, mártir), Genésio de Arles (bispo, mártir), Gregório de Utrecht (bispo), Juliano da Síria (mártir), Lucila de Roma (virgem), Magin de Tarragona (mártir), Maria Michaela do SS. Sacramento (fundadora), Menas de Constantinopla (bispo), Nemésio de Roma (diácono), Patrícia de Nápolis (virgem).
Primeira leitura: 2 Tessalonicenses 3,6-10.16-18
Quem não quer trabalhar, também não deve comer.
Salmo responsorial: 127, 1-2.4-5
Felizes todos que respeitam o Senhor!
Evangelho: Mateus 23,27-32
Sois filhos daqueles que mataram os profetas.
Uma nova manifestação do conflito entre fariseus e Jesus é apresentada no evangelho de hoje. Volta a crítica de fundo dos fanáticos proclamadores do cumprimento da lei; eles, como sepulcros caiados, estão cheios de corrupção e podridão.
Por outro lado, as comunidades cristãs daquele tempo sofriam uma dura perseguição por parte das instituições judaicas, que viam no cristianismo uma ameaça para a legitimidade de seus aparatos de domínio.
O fato de proclamar Jesus como Messias, o enviado, relativizava o absolutismo das grandes instituições, como o Templo, a Lei, o Culto e o Sinédrio. O projeto de Jesus constituía uma novidade alternativa, que colocava a dignidade da pessoa no centro das atenções, por ser amada e preferida por Deus.
Essa vida estava acima de toda lei, o que quer dizer que o confronto entre Jesus e a lei vai muito além de um assunto de obediência; trata-se de um assunto ético, em que a discussão central está no lugar que ocupa a vida humana. Hoje enfrentamos múltiplas instituições que, em nome dos interesses do povo, tiram-lhe a própria vida.
Hoje, mais que nunca, estamos precisando de vozes proféticas que se levantem e clamem pela paz, pela justiça e pela solidariedade, em um mundo que paradoxalmente se afoga, entre a complexidade das leis criadas para simplificar a vida.erça-feira, 24 de agosto de 2010
São Bartolomeu, Apóstolo (Festa).
Outros Santos do Dia: Alduíno de Rouen (bispo), Áurea de Óstia (virgem), Emília de Vialar (fundadora), Êutico da Frígia (discípulo de São Paulo), Joana Antida Thouret (religiosa, fundadora), Jorge Limniotes (monge, mártir), Mártires de Cartago (300 mártires, chamados de “massa branca”, não se conhecem os seus nomes), Patrício (abade), Ptolemeu de Nepi (bispo), Romano de Nepi (bispo), Tatião (mártir).
Primeira leitura: Apocalipse 21, 9b-14.
A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Salmo responsorial: 144, 10-13b. 17-18.
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
Evangelho: João 1, 45-51.
Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade.
A Palavra de Deus nos convida hoje a meditar sobre o projeto de vocação cristã para o discipulado. Isto nos leva a discernir e dirimir toda dúvida para que nos convençamos definitivamente de que Jesus é o mestre a quem devemos seguir. A primeira leitura se torna o símbolo dos doze, que são comparados com as portas da nova Jerusalém.
Essas portas são os caminhos que o cristianismo tem para entrar e se configurar ao próprio Cristo, que dá um sentido novo à história da humanidade. No evangelho encontramos a famosa pergunta de Natanael: “Pode por ventura vir coisa boa de Nazaré?” Natanael, mesmo desconfiando, não deixa de acolher o chamado pela mediação de Felipe. Natanael encontra-se com Jesus, escuta-o, acredita nele, e o segue fielmente: sua vida muda totalmente.
Hoje nós cristãos necessitamos reavivar nossa vocação. Nesse sentido, é importante contar com mediadores como Felipe que nos ajudem a “ir e vir”. Certamente foram muitas as vezes em que nos sentimos chamados, e muitas também as vezes em que as dúvidas e as desconfianças tomaram conta de nós. Aí está Jesus, à espera de que nos atrevamos a correr o risco de querermos ser seus discípulos.
Missionários Claretianos
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