Sexta-feira, 13 de agosto de 2010
19ª Semana do Tempo Comum
São Ponciano, Papa, e Santo Hipólito, Presbítero, Mártires (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia: Benildo Romancon (irmão lassalista), Cassiano de Ímola (mártir), Cassiano de Todi (bispo, mártir), Concórdia (mártir), Félix e Fortunato (mártires de Aquiléia), Gertrudes (virgem), Irene da Hungria (imperatriz), Máximo, o confessor (teólogo bizantino), Radegundes (rainha da França).
Primeira leitura: Ezequiel 16, 1-15. 60.63
A tua beleza era perfeita, devido ao esplendor com que te cobri; e te prostituíste.
Salmo responsorial: Isaías12, 2-6
Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
Evangelho: Mateus 19, 3-12
Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas foi assim desde o início.
Na sociedade de Jesus, é evidente a desigualdade entre os homens e as mulheres. Os homens possuíam todos os direitos: eram os donos legais da terra, dos animais, do dinheiro e inclusive das mulheres. Elas não tinham direitos. Ao contrário, quando despedidas por um homem, ficavam desprovidas de tudo, inclusive da própria dignidade.
Os fariseus querem provar Jesus e querem saber se o divórcio é lícito. Jesus responde com sabedoria, colocando em primeiro lugar o mandamento de Deus: a união amorosa é indissolúvel. O que foi escrito na lei de Moisés, foi fruto da dureza do coração humano.
Para Jesus, acima da lei de Moisés, que pode ser manipulada por legalistas, está a dignidade das pessoas, neste caso das mulheres. Como se pode ver, o questionamento legal das lideranças merece uma impecável lição de ética e dignidade que supera todo legalismo.
Os mesmos discípulos vacilam e chegam à conclusão de que é melhor não casar. Novamente Jesus se antecipa com uma resposta acertada. Celibato é algo que não se busca, mas um dom de Deus que se descobre, se cultiva e pode ser vivido de forma plena a serviço do povo e do próprio Deus.
Missionários Claretianos
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