06 de agosto
A transfiguração do Senhor ocorreu provavelmente no último dia da festa dos Tabernáculos (Sukkot), por volta de seis dias após a confissão de Pedro – quando ele revela que Jesus é o Filho de Deus, o Messias. Em Êxodo 24, Moisés sobe o monte Sinai na companhia de Aarão, Nadab e Abihu (certamente também com 70 dos anciãos de Israel), onde a nuvem sagrada, shekhina, sobre a tenda, revelava a presença de Deus e entregava a Torá a Moisés. Dessa vez, é Jesus quem sobe o monte na companhia de S. Pedro, S. Tiago e S. João, onde uma nuvem acima de
Jesus revela que Ele é Deus e se equivale à Palavra – a Ele deveis escutar. Ressalta-se que Jesus rezava ao ser transfigurado pela luz – estava intimamente com Deus no momento. Se Jesus brilhava a partir de sua própria luz, Moisés irradiava luz ao estar em contato com Jesus. Fazendo relação com o livro de Apocalipse de S. João, as vestes brancas caracterizam os eleitos, batizados cristãos. O diálogo de Jesus (Deus), Moisés (Lei) e Elias (Profetas) – segundo S. Lucas – era sobre o êxodo (cruz que é passagem para glória, a libertação, a esperança de Israel). Quando comenta-se que Pedro montaria três tendas, o simbolismo é de erguer a tenda era rito de recordar os antepassados, no que condiz a divina proteção no deserto. Enfim, pode-se concluir nessa passagem a missão messiânica de Jesus.
Obrigado, Deus Filho, por ter assumido sua vocação por amor à humanidade, amém. (Lincoln Spada)
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