05 de agosto
Partirei desse Evangelho uma reflexão concebida em cima dos estudos do atual papa, Bento XVI sobre a revelação de Jesus como Messias, filho de Deus. Jesus recebeu três títulos após a Páscoa: Cristo (Messias), Kyrios (Senhor) e Filho de Deus. O primeiro título era incompreensível fora do espaço semita, então o título logo uniu-se ao nome, como sua missão unia-se ao ser; Senhor torna-se paráfrase de Deus; Filho de Deus – pelo Concílio de Nicéia, resumiu-o como homoousios (da mesma essência), assim, no próprio Deus há o eterno diálogo do Pai e do Filho no Espírito Santo. Jesus pedia o silêncio ao ser chamado de Messias até sua Paixão e Ressurreição.
A auto-afirmação de Jesus era: Filho do Homem - na Bíblia, a locução aparece apenas na boca de Jesus e de Estevão. Portanto, Filho do Homem mostra um Jesus acessível a todos, já que o significado (em hebraico e aramaico) é Homem; então é o homem como ele deve ser. Para concluir, nessa afirmação, Jesus relaciona sua filiação com o poder divino: Filho vem da filiação divina, a mesma usada no Egito e na Babilônia, onde o monarca recebia o título de Filho de Deus.
Deus Filho, grande és Tu, nosso Rei dos Reis, venha reinar em nossas vidas, amém. (Lincoln Spada)
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