. O rico a quem Jesus se refere é o homem que coloca a sua confiança e o ideal da sua vida nos bens que possui e não tem tempo para Deus. Deus é o doador dos nossos bens e tudo quanto Ele coloca em nossas mãos há de ter um sentido para a conquista da nossa vida eterna. Os bens são nossos servos, para nossa vida e vida plena, nossa e de todos ao nosso redor, para nossa realização como pessoas, também diante de Deus. No momento em que os bens não mais nos servem, mas nós servimos a eles, começa o desvio, aí como começo um caminho de trevas
Para Deus tudo é possível e quando nós nos colocamos em Suas mãos e a Ele também oferecemos o que possuímos a nossa vida adquire um significado de justiça e de felicidade. As coisas que possuímos, os bens que nós adquirimos não devem se tornar obstáculos para seguir a Jesus e viver os ensinamentos evangélicos. Que a verdade proferida por Jesus nos ensine a ter um coração mais desapegado dos bens terrenos e mais rico da presença de Deus. Pois, o desapego dos bens terrenos é um caminho de sincera humildade e confiança em Deus.
Para seguir Jesus nós precisamos apenas de um coração rendido e confiante, certos de que Ele tudo providenciará para a nossa caminhada. A nossa recompensa é certa, pode tardar, mas não falhará e mesmo que estejamos em último lugar, o Senhor virá e não nos decepcionará.
A vida eterna precisa ser a nossa meta de chegada, pois se estivermos lutando somente pelas coisas temporais, seremos pessoas frustradas e sempre carentes. Riqueza é condição material concreta adequada do poder. Mas como o poder em si mesmo, ela em si não é má. O Senhor não condena nem os ricos nem as riquezas; mas adverte os seus discípulos do perigo que correm, se lhes entregarem o coração.
Meu irmão, minha irmã,peçamos ao Pai, desapega meu coração das coisas deste mundo, livrando-me da ilusão de buscar segurança nos bens acumulados. E reforça minha fé na Providência!
Amém
Abraço carinhoso da
Profª. Maria Regina
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