01/11/2011: 3ª feira
"Que resposta damos ao Mestre que nunca desiste de cada um de nós, e que persiste em nos convidar para essa celebração de aliança com Ele?" – Nancy
*Lc 14,15-24*
Somos convidados todos os dias para o banquete do Senhor. Aliás, ele nos concede todos os dias uma oportunidade de desfrutarmos de um banquete, nos mais diversos momentos: almoçando num domingo com a família reunida, confraternizando com os amigos numa data natalícia, tomando um café com bolo numa reunião informal, juntando as panelas num dia de trabalho coletivo, entre outras inúmeras oportunidades de celebração do banquete da vida.
Neste evangelho de hoje a parábola fala de uma festa onde os convidados do patrão não comparecem e todos se desculpam pela ausência, citando um motivo pela recusa ao convite festivo.
No entanto, o patrão que já estava com tudo preparado, faz a festa com outros convidados: os pobres, aleijados, os coxos, os cegos. Enfim, os desclassificados, socialmente falando.
O patrão é o Mestre Jesus. Os convidados, hoje, somos nós. O povo eleito, naquela época, era o povo judeu, que não aceitou o convite para o banquete, enquanto os renegados da sociedade acolheram a proposta da confraternização.
E nós, qual é a nossa atitude diante desse convite de Jesus? Que resposta damos ao Mestre que nunca desiste de cada um de nós, e que persiste em nos convidar para essa celebração de aliança com Ele?
Preferimos dizer sim aos convites mundanos dos amigos que nos chamam para uma noite na discoteca, num teatro, cinema, num baile funk? Nada contra os encontros festivos com os amigos e familiares, de forma saudável. Mas desde que em primeiro lugar cumpramos com os nossos compromissos de cristão.
Nem sempre colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, embora cantemos nas missas: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será acrescentado, aleluia!"
Pensemos que a nossa recusa ao convite de Jesus para participarmos do banquete da sua Palavra e da Eucaristia é similar à atitude dos líderes judaicos, eleitos como o povo de Deus, que estavam apegados às suas tradições culturais e religiosas, acima de tudo.
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Irmãos e irmãs em Cristo, que Maria – mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos ensine a imitá-la, respondendo afirmativamente aos chamados de Deus Pai, conduzindo-nos à participação na igreja e a um melhor relacionamento com os irmãos, construindo assim um mundo mais humano e mais fraterno.
Abraços fraternais.
Nancy – professora
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