Sexta-feira, 04/11/2011
Lc 16,1-8
Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz!
No evangelho, Lucas quer tratar sobre os filhos da terra, isto é, os gananciosos pelo dinheiro e pelo poder; e sobre os filhos da luz, os que entendem das coisas de Deus e as vivem de coração, sem malícia e ganância.
Esses filhos gananciosos são alguns fariseus e doutores da Lei que são, na verdade, os administradores dos bens de Deus (Javé), O que libertou Seu povo do exílio egípcio e babilônico. Os filhos da luz são os seguidores de Jesus e alguns judeus justos, que interpretam corretamente a Lei, em vista de promover a dignidade do pobre e do injustiçado.
A grande questão está nos administradores dos bens de Deus, pois esses não estão correspondendo com a proposta Dele, que é amar e tratar o irmão e a irmã com dignidade. Os devedores de Deus, para os judeus rigorosos, são aqueles que não conseguem viver e cumprir parte da Lei, sobretudo ir ao Templo fazer sacrifícios, por isso, eles os excluem. Deus, que ama esses pobres (exilados), não quer seus sacrifícios, mas deseja que os administradores de seus bens (os que ensinam e têm a autoridade de aplicar a Lei) zelam por eles e lhes dê consolo. Não obstante, Deus pretende despedir esses maus administradores e colocar em seus lugares os filhos da luz.
A REALIDADE
Em nosso contexto podemos perguntar: quem são de fato os verdadeiros administradores dos bens de Deus? É um assunto com várias visões! Na verdade, os bons administradores, resumindo, são os que tratam e acolhem os destinatários do Reino de Deus, os pobres e abandonados. É o mesmo que se perguntar: para que serve o governante? O representante do povo? O dono da casa? Da terra? Da Igreja? E dos lugares públicos? Serve, contudo, para promover a vida, principalmente a dos injustiçados e empobrecidos. Os filhos da luz (do Reino dos céus) condenam os maus administradores dos bens do povo (de Deus). Povo, ser humano, e demais criaturas são bens de Deus!
Hoje, donde nós moramos, podemos perguntar: Será que estou sendo filho da luz para administrar os bens de Deus, as pessoas com as quais trabalho, convivo e cuido? Bom, uma resposta muito particular e deve ser dada para nós mesmos, em nosso contexto e realidade.
A sagrada Escritura fala para nós, para mim, para o meu eu. O (eu) acolhe o objetivo da mensagem o texto sagrado, e assim vai ajeitando a vida. Devemos tomar cuidado com as respostas dos outros! Principalmente as dos maus administradores que se dizem serem administradores das coisas de Deus. Vamos pensar e analisar as respostas dos administradores! Viva Jesus, viva Maria, viva Santo Afonso!
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