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13 de out. de 2011

“A vida é a maior riqueza do homem” – Claudinei M. Oliveira

       

Segunda - feira, 17 de Outubro de 2011.

                                     

Evangelho –   Lc  12, 13-21

 

            No Evangelho de hoje a lição é relevante: para que acumular riquezas se a vida é um dom de Deus e pode requerê-la a qualquer momento?  Adianta correr tanto atrás de riquezas, bens materiais, grandes latifúndios, se a vida não nos pertence!  O lembrete é primordial: a vida é a maior riqueza do homem. Todavia, viver é uma graça fundante no Deus misericordioso que possibilitou alegremente em termos este privilégio: viver no Cristo Cordeiro e Imolado.

 

            No meio da multidão alguém faz uma pergunta para Jesus na tentativa de alcançar uma resposta favorável. Fazer a divisão de uma herança. Isto é complicado. Dividir algo que foi deixado sempre causa furor. Sempre  vai ter alguém  mais experto e tenta passar outros para trás. Acredita-se que tem mais direito porque cuidou melhor, deu mais assistência, prevaleceu mais tempo junto, ou seja, o negócio e ficar com a maior parte da herança.

 

            Jesus rejeita a riqueza. A riqueza atrapalha o bom andamento do cristão. A riqueza deixa o sujeito orgulhoso, cheio de estrelas e acima de todos. Ao mesmo tempo a riqueza é contraditória para o povo de Deus: como pode um sujeito possuir tantos bens e grande parte do povo viver na sombra da miséria? Como pode uns poucos vangloriar de fortunas, usufruir de privilégios sem precedentes, enquanto a maioria pede esmola para sustentar a fome de ontem, porque a fome de hoje, quem sabe, amanhã poderá saciar-se? Por isso, a riqueza é ilógica. Ela separa, divide, trás conflito e mata.

 

            Contudo Jesus responde o homem da multidão: homem, quem foi que me encarregou de julgar ou dividir os bens entre vocês? Com esta resposta-pergunta de Jesus o ensinamento é notório: Jesus não veio trazer a divisão entre os homens, não veio trazer a separação para o homem, mas veio ensinar a partilhar. Partilhar é diferente de dividir, porque a divisão mostra a separação, a disparidade, o afastamento e o isolamento; enquanto a partilha trás  a doação, o reconhecimento e a aproximação.  A lição de Jesus é justa e necessária para quem almeja a morada no céu.

 

            Ao contar a parábola da boa colheita e a construção de novos celeiros para garantir uma longa vida na mordomia, de descanso, de fartura e de alegria,  Jesus  exemplifica o erro do homem rico. Ao guardar para si a riqueza não está construindo a vida do Reino da partilha. A riqueza é vulnerável, as traças podem devorá-la, tudo pode perder-se diante do acúmulo. Isto não significa vida longa, porque a riqueza não pode comprar vida, ela é um dom de Deus. Jesus finaliza a parábola afirmando nas palavras do Pai: loucos! Nesta mesma noite você vai ter que devolver a sua vida. E as coisas que você preparou, para quem vai ficar?

 

            O maior tesouro que podemos ter é a graça de Deus para conosco. Caminhar ao lado de Jesus é caminhar na solidariedade, na partilha e no amor. Claro que para manter-se vivo é preciso alimentar-se, para alimentar-se precisamos ter dinheiro, mas Deus nos adverte: tudo em exagero pode levar a destruição do corpo e da alma. Sejamos felizes no Deus da partilha e do bem. Amém!


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Claudinei M. de Oliveira

Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

 

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