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24 de out. de 2011

“O Reino que liberta” – Claudinei M. Oliveira

       

Terça - feira, 25 de Outubro de 2011.

                                     

Evangelho –  Lc 13,18-21

 

 

            A libertação é uma meta a ser vislumbrada por Jesus ao seu povo. O povo liberto da opressão e da arrogância dos líderes  da religião dos fariseus ganha nova esfera de um caminhar suave. A conquista da nova realidade transformadora  é algo conquistado "pequenininhamente", como uma semente que ao germinar uma frágil plantinha, mas com muito cuidado e zelo pode transformar uma bela árvore frondosa que acolhe os ninhos dos pássaros. Depois de gerações de manipulação dos dominantes, sem deixar o povo falar e escolher o que seria melhor, estava chegando a hora de mudar a situação para melhor.

 

            E a mudança estava na pessoa de Jesus. Ele sim era o libertador. Queria mostrar para o povo a crendice de que algo poderia ser melhor se ouvisse ou sentisse o sopro do Espírito Santo. Quem conseguisse engendrar o novo-transformador em seu ser, poderia disseminar para outros cristãos a idéia de um Reino libertador, onde o homem seria respeitado em todos os sentidos.

 

            Então, em que a semelhança do Reino de Deus  pode assentar?  O que poderia aproximar o Reino de Deus?

 

            Sem sombra de dúvidas o Reino de Deus pode assemelhar às coisas boas, com tratamento digno a pessoa, com respeito à dignidade de cada indivíduo e com modelo de libertação plena. O homem deve ser livre para comungar novas estratégias sem a dominação de um grupo de detentores capaz de exaurir a vivacidade dos mais simples.  O passado deve ser trocado por novas atitudes de forma exemplar, sem a truculência de uma cultura retrógrada, mas de um pensar eficiente e acessível para todas as pessoas.

 

            O Reino de Deus não tem injustiça, malvadeza, decepção, ganância e nem ódio. A eficácia de um reino que congrega o povo num caminhar para a salvação  deve ser livre e dar oportunidade para o homem. Entretanto, quando a ganância de uma pequena elite sobrepõe o desejo do povo não pode haver a planificação do Reino que liberta. Jamais Deus aceitaria que seus filhos passassem por vexame em prol de certos privilégios de alguns.

 

            Portanto, o reino que  liberta está em nossas mãos. Empenhamos na construção da alegria para um povo que ainda precisa  viver em pleno gozo de um Deus capaz de provocar mudanças nas atitudes dos homens que ainda não conheceram o Novo Reino. Amém!


-- 

Claudinei M. de Oliveira

Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

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