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23 de out. de 2011

“Uma cura num sábado” – Nancy

24/10/2011: 2ª feira



Lc 13,10-17

            Curar era um dos dons concedidos a Jesus Cristo – o enviado do Pai. E suas curas se processavam a qualquer hora do dia ou da semana, em qualquer lugar, pela imposição das suas mãos, pela oração, pelo simples toque dos doentes em suas vestes, através da fé dos necessitados, que buscavam graças no Senhor.

            Na verdade Jesus era o médico (sem diploma, diga-se de passagem!) que devolvia aos doentes que o procuravam o bem estar físico, biológico, psicológico ou social, resgatando-os do ostracismo e inserindo-os novamente ao convívio social.

            Era Jesus Cristo realmente Mestre, e tão sábio, acima de todos e de tudo, que já concebia a saúde nos moldes dos conceitos atuais da Organização Mundial de Saúde (OMS): "saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade."

            Jesus já entendia a saúde naquela época e contexto, envolvendo medidas preventivas e curativas que incluíssem - necessariamente – as ações das políticas públicas. Por isso, Jesus era sempre questionado pelos mestres da Lei e autoridades de Israel, colocado à prova pelos seus opositores que armavam ciladas com o intuito de condená-lo.

            A rigidez da lei Mosaica era tanta que sobrepujava o amor ao próximo. Observem as palavras do chefe da sinagoga diante da atitude curativa de Jesus: "Há seis dias para trabalhar. Pois venham nesses dias para serem curados, mas, no sábado, não!"

            Ora, ora... "Como se eles nada fizessem no dia de sábado!" – dizia Jesus. "Deixavam, afinal, seus animais passando fome e sede? Deixava-os morrer, sem remédio, se estivessem doentes?"

            Jesus era fiel à sua missão terrena e não fugia às suas atitudes e responsabilidades, e em primeiro lugar estavam os atos do "servir e amar" a cada irmão. Resgatar vidas, recuperar os oprimidos e marginalizados eram ações cotidianas prioritárias para Jesus.   

            Israel excluía os pobres, doentes e dissidentes políticos da vida religiosa e social, entre os quais se encontrava aquela mulher encurvada e possessa por tantos anos.

            Não estamos nós também, caros irmãos, muitas vezes representados nessa mulher encurvada? Humilhados, excluídos, julgados pelos irmãos e considerados uma bactéria contagiosa para a sociedade? Ou, pelo contrário, semelhantes àquele chefe da sinagoga que abominava a atitude de Jesus, preferindo deixar aquela mulher relegada ao destino?

            Pensemos em nossa caminhada missionária, colocando para Deus um profundo questionamento: O que Ele quer de cada um de nós? O que Ele espera que façamos?

            Que Jesus Cristo não permita que enterremos os dons a nós concedidos, e que os coloquemos a serviço dos irmãos menos favorecidos, numa demonstração fraterna de amor incondicional, como Jesus nos ensinou. Amém!

            Abraços fraternais, em Cristo!

            Nancy – professora

 

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