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30 de jul. de 2010

Agosto(3-terça)2010 - Prof. Fernando



Agosto(3-terça)2010 Comentário à 1ª Leitura

(18ªsemana T.Comum-2a7 agosto julho ( http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/ )

Jr 30,1-2.12-15.18-22 Eu te tratei com rudeza por causa do teu endurecimento no pecado. Mudarei a sorte das tendas de Jacó.

[Evangelho 'Senhor,manda-me ir ao teu encontro,caminhando sobre a água'.Mateus 14,22-36]

O profeta verdadeiro (continuando a reflexão de ontem) que predizia com tanta firmeza a queda e o exílio da nação sob domínio estrangeiro, também anunciara a volta do exílio e a inauguração de uma nova aliança. Neste cap.30 e seguintes surge uma “livro da consolação” em Jeremias. Enquanto enrijecido no pecado o povo era como uma doença sem cura. Mas é o próprio Senhor quem vai cuidar desse paciente e vai reconstituir o tecido rasgado e as “tendas de Jacó”. É o discurso da esperança que nasce da misericórdia do coração divino. O último verso da leitura de hoje resume o que pensa esse Deus apaixonado pelo ser humano cujo único sonho é assim expresso:

vós sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus (verso 22 – ver também a citação de T.M ao final).

O evangelho recorda que, mesmo após os apóstolos terem participado do milagre de saciar a fome da multidão, sua fé continua frágil nas dificuldades. Assim somo nós, como Pedro, como que “desafiando” Deus (a quem tratamos mais como um “fantasma” do que como um Pai). Pedro tinha pedido: 'Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água' mas logo depois o chefe do grupo é o primeiro a ficar com medo e começa a afundar. A queixa do Mestre é como a que surge entre pessoas que se amam profundamente: por que duvidaste? Como quem diz: já não te dei tantas provas de meu amor e fidelidade?

Essa a fé de que precisamos. Ao medo não se opõe a coragem, como nas virtudes humanas já tão bem analisadas pelos antigos há 2500 anos atrás. Ao medo devemos opor a fé que é feita de confiança, esperança, certeza interior mesmo que exteriormente a gente se sinta frágil. Afinal, é sempre a mão dEle que nos segura. Um grande escritor místico de nosso tempo, Thomas Merton (1915-1968) parecia estar pensando no Pedro desse episódio quando escreveu:

               Nossa atitude de espírito e nosso modo de buscar paz e perfeição dependem totalmente do conceito que fazemos de D’ us. Se pudermos acreditar que ele é de verdade nosso Pai amoroso, se pudermos realmente aceitar a verdade de sua dedicação infinita e apaixonada por nós, e se acreditarmos que ele nos ama – não pelo nosso valor mas porque precisamos do seu amor – então podemos seguir em frente com confiança (in: Life and Holiness, N.Y.Image Books, 1963, p. 31)

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

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