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18 de jul. de 2010

CASAMENTO E O DIVÓRCIO

Reflexão: SOBRE O CASAMENTO E O DIVÓRCIO

O projeto original de Deus

Passava Jesus pela região da fronteira entre a Judéia e a Peréia. As multidões logo o rodearam. E apareceram também os fariseus. Diferença de atitudes! As multidões vêm ao encontro de Jesus para ouvir sua palavra e para receber os benefícios de suas mãos onipotentes e misericordiosas. É a sinceridade dos humildes. Ao passo que os fariseus vêm para tentar o Mestre, para pôr à prova sua sabedoria e sua santidade. É fácil descobrir neles o orgulho e a má vontade.

Desta vez o interrogam sobre o casamento. Perguntam a Jesus se é lícito ao marido repudiar sua mulher. De fato, a lei mosaica acolhera o divórcio. O marido podia dar libelo de repúdio a sua esposa. Isso segundo o direito judaico. Mas já estava entrando o direito greco-romano, segundo o qual a mulher também podia dar libelo de repúdio ao marido. E num caso e no outro a outra parte ficava liberada para um segundo casamento. E havia entre as escolas rabínicas uma complicada casuística sobre os casos em que esse divórcio era permitido. E a pergunta dos fariseus mais completa é como está em Mateus: se era Iícito repudiar a mulher por qual- quer motivo (cfr Mt 19, 3).

A resposta de Jesus leva os ouvintes para o plano original de Deus: o casamento é indissolúvel. É baseado no amor, que leva o homem a deixar seu pai e sua mãe e unir-se a sua esposa para fazer com ela uma coisa só, enfrentando todos os riscos. Não há amor só para enquanto der certo. O amor é forte como a morte" (Ct 8, 6). " Moisés - explicou o Mestre - autorizou a lei do divórcio por causa da dureza de vosso coração" (Mc 10, 5). Mas no princípio da criação não era assim. "E o que Deus uniu, o homem não separe" (v 9).

Depois dessa resposta dada em público, quando voltaram para casa, os discípulos lhe fizeram mais perguntas. E Ele respondeu da forma mais explícita : "O homem que repudiar sua mulher e se casar com outra, comete adultério contra a primeira; e a mulher que repudiar seu marido e se casar com outro, comete adultério" (v v 11 e 12).

É claro que, ao transcrever estas palavras de Jesus, sabemos que elas parecerão duras para os ouvidos de muita gente deste nosso mundo moderno, tão marcado pelo hedonismo e pela falta de seriedade nos compromissos. O casamento hoje anda muito desestruturado. O divórcio - e até os sucessivos divórcios -é o que se vê com a maior facilidade. Inda mais, incentivado como ele anda pela escola luminosa e colorida das novelas de televisão. Mas no princípio da criação não era assim. Os caminhos dos homens andam hoje distanciados dos caminhos de Deus, doença antiga de que já se queixavam os profetas (cfr Is 55, 8). É preciso reaprender a pensar com o Evangelho. Ele está posto para a felicidade do homem e do mundo. Quem dele se afastar não poderá ser feliz.

Uma das causas da crescente instabilidade do casamento é que ele se vai cada vez mais desligando do plano de construir uma família, de gerar e educar filhos. Fica sendo um egoísmo compartilhado pelos dois, procurando apenas o seu bem - aliás legítimo - sem olhar para a altíssima finalidade do casamento, que está lá na primeira página da Bíblia: "Crescei e multiplicai-vos". Os filhos são o fruto mais belo do amor conjugal e são o elo mais firme de ligação entre o marido e a mulher. Através deles o casal se prolonga em alegria e esperança para os caminhos do futuro. Por amor a eles, o pai e a mãe crescem e se aperfeiçoam em desvelos e trabalhos. E, pensando no bem deles, vencem com mais coragem as eventuais tentações de divórcio que possam surgir.

Dentre os salmos mais belos da Sagrada Escritura está o 127, onde se canta a bem-aventurança de uma família feliz pelo amor do casal e dos filhos, pelo trabalho e pela paz. Vale a pena concluir com os primeiros versículos desse salmo: "Feliz o homem que teme ao Senhor e anda em seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, tranqüilo e feliz; tua esposa será vinha fecunda no coração de tua casa; teus filhos rebentos de oliveira, ao redor da tua mesa. Esta é a bênção do homem que teme ao Senhor".

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