SEGUNDA - 12 de julho - da 15ª semana do Tempo Comum
Comentário à 1ª Leitura - Is 1,10-17 Tirai a maldade de minha frente, aprendei a fazer o bem.
[Evangelho do dia: Não vim trazer a paz, mas sim a espada.Mateus 10,34 - 11,1 ]
Isaías, profeta desde
Isaías gostava de pregar um estilo de vida simples usando até imagens da vida rural onde se podia ser feliz sem luxo e sem acumular propriedades. Mas era um homem urbano e culto. Suas convicções teológicas eram marcadas pela profunda confiança em Deus e pela fé na promessa de que o reino da casa de Davi não teria fim. Mas saboa ser bem crítico quando via que esse ideal nacional não vinha acompanhado com responsabilidade pelos governantes. Também criticava o culto religioso se não havia prática da justiça e do direito na vida fora do templo.
O cap. 1 (tema de hoje) destaca os oráculos (mensagens proféticas) sobre o culto ou a liturgia então praticada. Anunciava que tudo isso não valia nada se houvesse violência no dia a dia. A liturgia só agrada ao Senhor se houver justiça. De nada serve freqüentar o templo (hoje dizemos freqüentar a igreja) oferecendo sacrifícios e enfeitando os altares sem haver o respeito e atenção aos “órfãos e viúvas” (naquele tempo esses eram os tipos mais conhecidos de gente que não tinha acesso ao direito). Diz o texto de hoje: antes de mais nada é preciso aprender a “fazer o bem” e “deixar de fazer o mal”. É a Palavra do Senhor dirigida ao povo. E – como no evangelho de hoje – não existe compromisso que não implique escolhas. Então, aprender a fazer o bem às vezes inclui dificuldades e “luta” (é a imagem da “espada” e: “paz”, no contexto, seria “vida mansa” sem conflito...
(prof.FernandoSM, Rio - fesomor2@gmail.com)
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