Quarta-feira, 21 de julho de 2010
16ª Semana do Tempo Comum
Santos do Dia: São Lourenço de Bríndisi, Presbítero e Doutor da Igreja (Memória facultativa); Arbogasto de Estrasburgo (bispo), Constantino de Monte Cassino (abade, foi discípulo de São Bento), Daniel (profeta bíblico do Antigo Testamento), João de Edessa (eremita), Júlia de Troyes (virgem, mártir), Praxedes de Roma (virgem), Vítor de Marselha e Companheiros (mártires), Wastrada de Utrecht (mãe de família), Zótico da Capadócia (bispo, mártir).
Primeira leitura: Jeremias 1,1.4-10
Eu te fiz profeta das nações.
Salmo responsorial: 70, 1-6.15.17
Minha boca anunciará vossa justiça.
Evangelho: Mateus 13,1-9
Produziram à base de cem frutos por semente.
Este relato, cheio de significado, nos apresenta Jesus como mestre que ensina a multidão aglomerada ao redor de si. Constata-se facilmente que a barca serve de púlpito natural e que a praia proporciona uma boa acústica. A parábola descreve uma plantação e as sementes que caem em quatro lugares diferentes de terra, com os resultados conseqüentes. A parábola se interessa pela sorte reservada à semente em quatro terrenos diferentes.
As cenas estão dispostas de maneira progressiva e otimista, para desembocar na visão da frutificação extraordinária da semente. O tema da colheita como imagem dos últimos tempos é tradicional em Israel, a novidade é a insistência na laboriosidade daqueles que preparam as semeaduras. Jesus suaviza ligeiramente o matiz escatológico da vinda do Reino, sublinhando as condições difíceis de sua realização.
Proclama a vinda do Reino, mas insiste na lentidão de sua instauração e na dificuldade de seu amadurecimento. Jesus aborda o problema dos fracassos e das resistências à sua mensagem; cegueira dos escribas, entusiasmo superficial das massas, a desconfiança de seus parentes, etc.
Pretende dar um sentido a esta incompreensão que se manifesta na oposição entre o trabalho quase infrutífero do semeador e a rica colheita no tempo oportuno. Jesus pensa em sua difícil missão e a analisa à luz do juízo que se aproxima. Concretamente este juízo se produz através da inteligência que os discípulos parecem mostrar. A semente finalmente dará o fruto abundante que Jesus espera, quando seus discípulos aceitarem sua Palavra.
Missionários Claretianos
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