DIA 19 SEGUNDA-
Evangelho - Mt 12,38-42
Vemos que Jesus usava todos os tipos de linguagem para atingir o seu público. Às vezes ele é doce e paciente; às vezes, é mais enérgico e direto; às vezes, ameaça. Aqui, temos uma clara ameaça de Jesus àqueles chefes de Israel.
As ameaças do Mestre são um artifício de amor, pois essa dádiva é capaz até de ameaçar para ganhar o seu amado. Ele não ameaçava por ódio ou por mágoa dos líderes de Israel, mas o fazia por causa de seu sonho de abarcar a todos em seu projeto.
Jesus rompe com a tradição e com a rigidez das normas, e faz algumas citações ousadas do Antigo Testamento. É claro que citar o profeta Jonas não era visto como heresia, mas citar o profeta para exaltar uma população estrangeira, pertencente a um dos impérios mais cruéis (e táticos) de todos os tempos (Império Assírio), era um absurdo para os chefes e senhores.
No Livro de Jonas, Javé ordena que o profeta vá levar uma mensagem aos ninivitas, pedindo para que eles se arrependessem de seus pecados. Mas Jonas se nega a ir a uma terra estrangeira, e foge de Deus. Mas o Senhor Deus pensa diferente dos seres humanos e, de uma forma bem inusitada, faz com que Jonas chegue a Nínive, levado na barriga de um peixe grande. E lá, em Nínive, pregando a conversão, obtém uma resposta de fé e de conversão daquele povo.
É claro que essa viagem e essa conversão da capital do Império Assírio são simbólicas, mas a mensagem é maravilhosa: até mesmo os estrangeiros têm lugar no coração de Deus. E Jesus vai retomar essa passagem exatamente para repreender os seus conterrâneos, que não creem na sua missão.
A Rainha do meio dia (Rainha do sul ou Rainha de Sabá) era a que simbolizava as nações estrangeiras que se submetiam à sabedoria de Salomão. A monarca de Sabá, na Etiópia, é descrita no Primeiro Livro dos Reis como aquela que se admira com a sabedoria do rei, que representa o ungido do Deus de Israel (1Rs 10).
O mais importante para o evangelista é salientar que Jesus anuncia a sua morte e ressurreição, comparando-as com os acontecimentos pelos quais Jonas passou. Jesus sabe que existe muita incredulidade no coração humano, pois sempre lhe pedem um sinal de seu poder e de sua autoridade, mas ele apela para a fé e para a confiança radical.
Aquela geração perversa e incrédula representa todas as gerações de seres humanos a passarem por esta terra, pois todos somos feitos de dores e alegrias, de dúvidas e certezas. Também somos incrédulos, também somos seres de fé: uma constante guerra de opostos habita o nosso ser!
A opção por Jesus e por sua mensagem se faz necessária nos dias de hoje. E essa opção deve ser radical, pois “quem põe a mão no arado, não deve olhar para trás” (cf. Lc 9, 62).
Se Jesus acolhe a todos e dá precedência aos estrangeiros é certo que nós não podemos ser diferentes. É exigida de nós uma acolhida sem acepção de pessoas. Amar a todos, sem exclusões e preconceitos! Essa é a regra de ouro do cristianismo: acolher o que está mais longe de um caminho saudável, pois “são os doentes que precisam de médico, não os que têm boa saúde!” (Mt 9, 12).
Fr. José Luís Queimado, CSsR (jlqueimado@ig.com.br)
amigo fr.josé luis queimado.gostaria de ter o senhor como amigo eu sou coordenador do grupo de oração aliança com DEUS no rio de janeiro e tenho aprendido muinto com o senhor por isso quero que o senhor seija meu amigo de fé no cristo . uma semana de paz que o senhor JESUS te abençoe ! antonio josé fonseca veloso.
ResponderExcluirveloso_jpa40hotmail.com
gostaria de agradecer ou frjosé luis por que eu tenho aprendido muinto com o senhor fr. na espricação do evangelio e no comentario do mesmo.eu sou coor, do grupo de oração aliança com DEUS. No rio de janeiro por isso queria que DEUS te abençoe para o senhor comtinuar a evangelizar! coor,antonio josé fonseca veloso.
ResponderExcluiremil veloso_jpa40hotmail.com