Quinta-feira, 22 de julho de 2010
16ª Semana do Tempo Comum
Santa Maria Madalena (Memória).
Outros Santos do Dia: Cirilo de Antioquia (bispo), Menelau de Ménat (abade), Pancário de Besançon (mártir), Filipe Evans e João Lloyd (presbíteros, mártires), Plato de Ancira (mártir), Síntico de Filipos (citado por São Paulo em Fp 4, 2-3), Teófilo de Chipre (mártir), Wandregísilo (abade).
Primeira leitura: Cântico dos Cânticos 3,1-4a.
Encontrei o amor de minha vida.
Salmo responsorial: 62,2-6.8-9.
A minha alma tem sede de vós, Senhor!.
Evangelho: João 20,1.11-18.
Mulher, por que choras?
Este relato nos situa no conjunto de aparições de Jesus ressuscitado, mas o relato que nos descreve o evangelista João tem suas particularidades. Assim que o sábado termina e ela pode se movimentar, Maria Madalena vai sem medo ao tumulo, empurrada por seu amor, a mesma que esteve aos pés da cruz também está presente no túmulo.
Sua primeira missão de amor começa com sua mensagem aos dois discípulos, convertendo-se assim na intermediária humana para que o discípulo amado creia sem ter visto.
Quando os dois discípulos vêem o túmulo vazio e os panos, simplesmente voltam para casa. Porém, o amor de Maria a deixa ligada àquele lugar. Um detalhe muito importante é que Jesus pede a Maria Madalena que anuncie a seus irmãos a mensagem pascal fundamental.
A partir desse momento, Ele e seus discípulos permanecerão inseparavelmente unidos como membros da única família de Deus. Ela não é somente a primeira a contemplar Cristo ressuscitado.
Ela se torna apóstola de apóstolos e portadora da mensagem da nova criação, mensagem confiada por Jesus a ela, mesmo sabendo que o testemunho de uma mulher não tinha valor na cultura judaica. Sua glorificação marca o começo de uma nova cultua cristológica. É interessante notar que nos relatos das aparições do Ressuscitado está presente a dimensão missionária como algo fundamental: Maria Madalena deve anunciar aos irmãos que viu o Ressuscitado.
Contemplar a Cristo ressuscitado impulsiona, a nós e a toda a Igreja, a sermos comunicadores e anunciadores dessa nova realidade. Assim a comunidade converte-se em anunciadora de uma vida nova. Não é possível ler este evangelho e dizer tudo isso e não se dar conta de que a realidade da mulher na Igreja não é evangélica.
Que podemos fazer? Há muitas pessoas, sobretudo muitas mulheres, que celebram a festa de Maria Madalena como uma reivindicação pendente da Igreja. É preciso ser mulher para defender a Causa da Mulher? Quem ficará indiferente a esta situação?
Missionários Claretianos
Nenhum comentário:
Postar um comentário