Sexta-feira, 23 de julho de 2010
16ª Semana do Tempo Comum
Santos do Dia: Santa Brígida, Religiosa (Memória facultativa); Ana de Constantinopla (virgem, eremita), Apolinário de Ravena (bispo, mártir), Apolônio e Eugênio (mártires), João Cassiano (abade), Libório de Le Mans (bispo), Primitiva de Roma (virgem, mártir), Rasifo de Roma (mártir), Valeriano de Cimiez (bispo).
Primeira leitura: Jeremias 3, 14-17
Eu vos darei pastores segundo o meu coração, e em torno de Jerusalém se reunirão todos os povos.
Salmo responsorial: Jeremias 31,10-13
O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
Evangelho: Mateus 13,18-23
Aquele que ouve a palavra e a compreende, esse produz fruto.
A semente pode ser definida como a mensagem do reino, expressão sinônima de boa nova do reino. Jesus, identificado como o Filho do homem, é o semeador, ainda que nesta parábola o acento recaia na semente e na terra, isto é, na palavra e sua recepção por parte dos ouvintes. O pano de fundo disto é a difusão da palavra que vem junto com o convite à celebração do reino de Deus.
A parábola e sua explicação expõem, portanto, as atitudes com as quais o discípulo recebe a mensagem. São avisos de Jesus que não se dá por contente pelo êxito da semeadura, mas destaca suas dificuldades. O êxito da colheita depende da acolhida desta mensagem e, fundamentalmente, da resposta da pessoa.
O reino de Deus não será implantado sem a colaboração do homem, não vai ser imposto a partir de cima nem de modo repentino, pois necessita ser acolhido e produzir o fruto necessário.
A mensagem não é acolhida por todos, faz falta a liberdade, o preparo, na recepção da mensagem. Nessa acolhida, não cabem ambições pessoais ou ambição do poder, somente o deixar que a ação de Deus vá transformando pouco a pouco nossa própria realidade, de maneira que a terra que é nossa vida, encontre-se convenientemente preparada para dar os frutos adequados.
Esta parábola nos fala de todo um processo que vai durar por toda nossa vida.Os discípulos irão compreendendo e amadurecendo para logo dar uma resposta positiva frente a mensagem que lhes é anunciada. Faz-se necessário, portanto, que o discípulo faça sua a mensagem de modo que seja inseparável e penetre todas suas entranhas.
Por outro lado, é necessário que o discípulo se desprenda de toda ansiedade pela subsistência e de todo o desejo de acomodar-se à situações fáceis. Jesus convida seus discípulos, não a acolher a Palavra com o entusiasmo passageiro, mas como forma de vida, com decisão que perdura por toda a vida. A fidelidade à Palavra será o fruto adequado que Jesus espera de seus seguidores.
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Missionários Claretianos
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