28 de julho
O centro de convergência da parábola do tesouro escondido e da pérola preciosa encontra-se na decisão do agricultor e do comerciante, de desfazer-se de todos os seus bens para adquirir o bem encontrado, por ser sobremaneira precioso. O bom senso mostrou-lhes a conveniência de investir tudo na aquisição do bem maior. A perda redundaria em ganho, a loucura revelar-se-ia sabedoria.
Assim comporta-se o discípulo em relação ao Reino. Sua descoberta leva-o a redimensionar toda a sua vida, dando um sentido novo a cada um de seus aspectos, subordinando-os ao absoluto do Reino. O discípulo predispõe-se a qualquer sacrifício. Nada lhe parece demasiadamente pesado, quando se trata de colocar o Reino e seus valores no centro de sua existência.
O discípulo vê-se confrontado com a responsabilidade de fazer uma opção que revolucionará toda a sua vida. Nem sempre estará seguro do passo que deverá dar. Daí a possibilidade de se deixar levar pelo medo e pela incerteza. A convicção do discípulo, ao tomar esta decisão, dependerá do modo como foi tocado pelo Reino. Quanto mais profunda for a experiência tanto mais seguro estará o discípulo. Uma experiência superficial dificilmente levará a uma opção radical. Aí se revela quem, de fato, fez-se discípulo do Reino.
Prece
Espírito de radicalidade, reforça minha opção pelo Reino e seus valores, para que eu o coloque sempre mais como o centro de minha vida.
Pe. Jaldemir Vitório
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