SÁBADO - 17 de julho - 15ª semana do Tempo Comum
Comentário à 1ª Leitura - Miquéias 2,1-5
Cobiçam terras e casas, e com violência as roubam
[ Evangelho Mateus 12,14-21:
fariseus planejam para matar Jesus (que se retirou e multidões o seguiram). Ele curou a todos ]
Miquéias é um profeta contemporâneo do grande Isaías e de Oseias. O livro alterna ameaças de destruição do reino e promessas de restauração. Há trechos claramente anteriores à queda do reino do norte (
O evangelho parece anunciar só esperança como se os oráculos de condenação tivessem todos cessado com o último dos profetas: João Batista que ainda pedia conversão do pecado e anunciava a condenação: “o machado está junto à raiz” para derrubar essas árvores do mal. Com efeito, como realização de palavras de outro profeta, Jesus é só afeição, compaixão, misericórdia e esperança de restauração da justiça e do direito.
O evangelho de hoje refere-se não à maldade humana feita de cobiça e violência sobre os mais fracos, mas à bondade do Espírito divino que foi derramado sobre aquele homem de Nazaré. Com imagens de uma poesia muito forte fala-se em: ele é o meu amado sobre o qual coloco minha afeição... o meu Espírito... ele anunciará o direito... não gritará... não quebrará o caniço frágil... não apagará a mecha ainda fumegante... nele todos os povos depositam sua esperança.
Só com esses sentimentos alguém pode ser discípulo de tal Mestre.
( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )
Nenhum comentário:
Postar um comentário