Quarta-feira, 28 de julho de 2010
17ª Semana do Tempo Comum
Santos do Dia: Acácio de Mileto (mártir), Arduíno de Ceprano (peregrino), Botvido da Suécia (mártir), Eustáquio da Galácia (mártir), Inocêncio I (papa), Lúcido de Aquara (eremita), Nazário e Celso (mártires de Milão), Pedro Poveda Castroverde (fundador, mártir), Peregrino de Lião (eremita), Sansão da Bretanha (bispo), Vítor I (papa e mártir).
Primeira leitura: Jeremias 15, 10.26-21
Por que se tornou eterna minha dor? Se te converteres, converterei teu coração, para te sustentares em minha presença.
Salmo responsorial: 58, 2-5.10-11.17-18
Sois meu refúgio no dia da aflição.
Evangelho: Mateus13, 44-46
Ele vende todos os seus bens e compra aquele campo.
A proposta de Jesus é clara: quem descobre o valor absoluto do reino deve sacrificar tudo para possuí-lo, pois nenhum preço será demasiadamente alto. Descobrir o reino dos céus é uma surpresa feliz, ainda que exigente.
Logo de início implica renúncia e insegurança: o descobridor tem que se despojar de tudo que pode servir de amarra. “Vender tudo” para possuí-lo, sem mais seguranças que a da fé na conveniência do negócio, sabendo que a felicidade da compra é incomparável.
Em outro momento, Jesus exigiu a negação de si mesmo, tomar a cruz e segui-lo. É o caminho da renúncia, da dor do sacrifício e da morte. O projeto de Jesus, porém, não contempla somente o sofrimento, é também o caminho para entrar no reino.
Construir o reino implica certamente sofrimento, desapego, negação de si próprio. De acordo com as parábolas de hoje, no entanto, o que acontece é uma troca, de uma coisa por outra incomparavelmente superior.
O caçador de tesouros e o comerciante têm bens e recursos, desfrutam dos créditos de seu campo e de suas pérolas. Podemos dizer que gozam a vida e têm uma situação cômoda. Quem encontrou o sentido de sua vida, arriscando-se às mudanças e à novidade do reino, troca a alegria passageira e o êxito fortuito por outra maneira de viver a partir das bem aventuranças.
O discípulo de Jesus experimenta esta forma de viver, encontra o Mestre, segue-o, sua vida se transforma radicalmente e o que vale agora é a vida junto ao Mestre, quem de fato deu verdadeiro sentido às suas vidas.
Missionários Claretianos
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