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16 de jul. de 2010

Eis minha mãe e meus irmãos - Missionários Claretianos

Terça-feira, 20 de julho de 2010

16ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Santo Apolinário, Bispo e Mártir (Memória facultativa); Aurélio de Cartago (bispo), Elias (profeta bíblico do Antigo Testamento), Etelvina de Winchester (viúva), José Barsabas, o Justo (provavelmente foi um dos 72 discípulos de Jesus, citado em At 1, 23-26), Margarida de Antioquia (virgem, mártir), Paulo de Córdova (diácono, mártir), Severa de Villeneuve (abadessa), Severa de Öhren (abadessa), Vilmar de Samer (abade).

Primeira leitura: Miquéias 7,14-15,18-20
Lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados.
Salmo responsorial: 84, 2-8
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade.
Evangelho: Mateus 12, 46-50
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos”.

Nesta passagem onde os familiares de Jesus não são mencionados pelos nomes, a “Mãe” representa Israel enquanto origem de Jesus, “os irmãos” representam o próprio Israel enquanto membros do mesmo povo. Israel se afasta ao invés de se aproximar de Jesus. Este rompe seu vinculo com seu povo. Sua nova família está aberta à humanidade inteira; a única condição é realizar a vontade de “Seu Pai” do céu, que se concretiza na adesão ao próprio Jesus.

O desígnio de seu pai, aceito por Jesus no batismo e para o qual o Pai o capacita com o espírito, consiste em que o homem se comprometa até o final de sua obra salvadora. Todo aquele que assume este compromisso de Jesus fica unido a Ele pelos vínculos mais estreitos de amor e intimidade. Constitui-se assim a nova família, o novo povo universal.

Junto com seus discípulos, Jesus tem já uma família aberta a todo ser humano: judeu ou pagão que tome a decisão de segui-lo. Deixa-se uma família carnal para encontrar a nova família de filhos, irmãos, pais, mães, todos e todas em igualdade de filhos de Deus.

A dimensão vertical dos laços carnais se converte na horizontalidade das relações do reino e na referencia ao mesmo Jesus. O discurso de Jesus, desta maneira, inaugura o novo reino, a nova família, à qual todos terão a oportunidade de pertencer ao assumirem a atitude de discípulos, quer dizer, na medida da escuta da sua mensagem e prática da mesma.

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