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17 de mar. de 2011

Deixa tua oferta no altar e vai reconciliar com teu irmão - Fr.Denis Francisco Rosa Oliveira CSsR



Deixa tua oferta no altar e vai reconciliar com teu irmão - Fr.Denis Francisco Rosa Oliveira CSsR

DEUS CONOSCO
Jesus ensina-nos a prática da justiça carregada de misericórdia. O amor novo, gerador de vida que Ele nos trouxe, faz-nos ser praticantes da justiça do Reino. O amor fraterno que se preocupa com a reconciliação, faz a vida acontecer entre nós e ainda nos dá a salvação. Jesus ensina-nos que o programa de vida dos cristãos é bem outro, muito diferente daquele que está baseado somente na lei, e sem vida na vida das pessoas. O Reino é gerado pela prática do amor sempre misericordioso.


A PALAVRA
O centro do nosso evangelho está nos versículos 23 e 24. A oferta a qual Jesus se refere significa a misericórdia para com o próximo. Deus não quer oferendas, mas, sim, amor e misericórdia. O que adianta dizer “Senhor, Senhor, Senhor” se o coração está vazio, cumprindo preceitos em busca de elogios dos doutores da Lei? “Tolo” e “Patife” são justamente esses que apresentam ofertas mentirosas e falsas. Deus diz: “Chega disso, povo sem coração! Desejo apenas o amor para com seu irmão”.


PARÁBOLA
Um dia, o professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, percebeu que um jovem coçava continuamente as costas e se esticava como se elas doessem. Ao ser questionado o aluno respondeu que tinha uma bala nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os comunistas de seu país que estavam tentando derrubar o governo e instalar um regime, um novo mundo possível.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou: O senhor sabe como capturar porcos selvagens? Não, respondeu o professor.
Você recupera porcos selvagens encontrando um local adequado na floresta e colocando milho no chão. Os porcos vêm todo dia comer milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca. Mas só de um lado, do lugar onde eles se acostumaram vir.
Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho e você enfim fecha toda a cerca. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, continuam a vir. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo. E, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade.
Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele que se esquecem como caçar na floresta por si próprios. E, por isso, aceitam a servidão.
Essa realidade dos porcos não parece ser estranha no tempo de Jesus e ainda mais em nosso tempo. Às vezes somos esses porcos que buscamos coisas fáceis e comodismo. Se for possível, exclui o próprio irmão. O que não passa pela razão é que tudo nessa vida tem uma conseqüência. É preciso, pois, usar a razão e evitar ser fechado pelas cercas da vida.
Se você quer ser santo, começa a ser santo; se você quer vida digna, pois procura a vivê-la; se você quer a paz e a misericórdia, seja o primeiro a dar passos. Um bom cristão só de ver grãos de milho caídos no chão, gratuitamente, percebe que há algo de estranho, e ai procura a causa disso. Vamos tomar cuidados com os falsos fariseus e doutores da lei. Nem todos que dizem ser profetas e apóstolos são de Deus, mas são por si mesmos. Que Deus nos ajude a usarmos mais nosso coração e a razão que ele nos deu. Assim seja, amém!

Denis Francisco

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