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25 de mar. de 2011

O filho pródigo - Claudinei

"A ovelha desgarrada e o filho pródigo" – Claudinei Oliveira

 

 

Sábado, 26 de março de 2011.

 

Evangelho de Lucas, 15,1-3; 11-32

 

 

            Acolher e comer com os pobres eram uma ofensa para os fariseus e os doutores da Lei. Com esta afirmação o Evangelista Lucas  descreve a veemência de Jesus diante dos homens sabidos  da época e  conta duas parábolas para justificar a presença  de Deus juntos aos mais necessitados, transpassando a carência do acolhimento, ou seja, ir ao encontro daqueles que "estavam perdidos" e num gesto contrito e carinhoso resgatá-os para junto do Pai. Pois, aqueles que estão familiarizados e acolhidos não precisam  resgatá-los, mas aqueles que ainda "não" encontraram a família de Cristo, precisam convencê-los de que ainda há tempo para juntar-se ao caminho do bem.

           

            Nosso pastor que é Cristo quer muito bem de nós que somos suas ovelhas. Todo o cuidado é pouco para não deixar desgarrar da "manada". Mas se isto acontecer com algumas, seja qual for o motivo, talvez relevante ou até mesmo insignificante, atento ao rebanho o pastor vai procurá-la para ser acolhida. Vai que a ovelha está ferida precisando de ajuda! Ou ficou desatenta e se perdeu no percurso de volta para  a casa. Veja, não pode uma ovelha permanecer distante do rebanho. Entretanto, quando o pastor a encontre seu coração  enche de alegria  e correndo volta para a casa dando a noticia  de que está  tudo bem. Que maravilha! Neste momento o rebanho pode aquecer unido e descansar para uma nova batalha matinal.

 

            Assim aconteceu com o filho prodigo. Cansou de trabalhar para o pai. Pediu sua parte da herança e rumou para a vida. Esbanjou tudo que recebera em dinheiro. Começou a passar fome e para alimentar-se  foi cuidar dos porcos e compartilhar o alimento dos animais. No seu interior a aventura não poderia continuar. Queria voltar para a casa. Mas a dúvida batia assoladora. Será que vão aceitar-me em casa? Meus pais irão receber-me de volta? Meus irmãos não vão ficar magoados comigo? Encorajou-se e bateu na porta da sua família. Surpreendentemente foi muito bem acolhido pelo pai que mandou cuidar bem do filho com roupas e sapatos novos e um lindo anel. Não parou por aí, preparou uma festa com um novilho mais gordo e sadio do pasto. Este é o sinal do acolhimento. Esta é a mensagem de solidariedade de um cristão. Olha que o pai nem importou com a reação dos filhos que não tinham aventurado. Foi questionado.   Mas deu a respostas. Olha filho! Seu irmão estava perdido, sozinho, desolado, maltratado; agora nós podemos cuidar muito bem dele. Ele soube procurar nossa casa! Ele voltou! Agora é nosso! Isto é amor verdadeiro de um Pai. Pai que ama não esquece jamais seu filho.

 

            Tanto a ovelha desgarrada quanto o filho pródigo são parábolas de uma relevância singular para um cristão que preze a partilha, o aconchego, o cuidado e o resgate de um irmão perdido. Por isso que Jesus era zombado pelos doutores da Lei e dos fariseus. Jesus preocupava com os desvalidos, com os marginalizados, com os sem rumos na  vida. Jesus sentia paixão com estas pessoas e por isso sentava-se com eles  e alimentava-se sem a menor cerimônia. Quer exemplo mais sólido do que este? Onde poderemos encontrar alguém capaz de preocupar-se com os abandonados? Podemos encontrar tal pessoa na figura e na presença de Jesus. Este sim, é  o CARA. Este sim, não tem MEDO. E nós? Que tal seguirmos o exemplo de Jesus? Temos coragem? Enfrentemos os "doutores" de hoje? Pense!

 

            São tantas as pessoas precisando ser resgatadas!  Quantas são os irmãos clamando por um afago ou por uma conversa amiga. Ás vezes estão ao nosso lado. Basta dar uma olhadinha. Veja  só, tão pertinho, ainda não os enxerguei!  É verdade, não estamos cegos. Mas o coração e o amor com o outro esta tão distante. Parece que ainda não aprendeu a mensagem das parábolas, ou não quer aprender. Faça o exame de consciência. Volte para si.

 

            Portanto, assemelhamos ao processo catequético de Jesus. Ensinamos ou abrimos os olhos e o coração de nossos irmãos que ainda não querem vir ao nosso encontro. Antecipamos a angústia e resgatamos com todo carinho do mundo. Coloquemos este Deus na vida de tantas pessoas que perdidas perambulam por caminhos tão funestos. Provem-se do amor do pai acolhedor que foi ao encontro do filho que estava perdido ou até mesmo dado como morto,  do pastor que voltou para buscar a ovelha que se perdeu do rebanho e deste Jesus que sentou-se com os pobres para alimentar-se num mesmo prato. Que sejamos felizes nesta linda jornada. Amém.

Abraço fraterno,

 

Claudinei Oliveira

 

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