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24 de mar. de 2011

Os Lázaros de hoje - Nancy



24 de Março: 5ª feira

Evangelho - Lc 16,19-31

“HÁ LÁZAROS E MAIS LÁZAROS AO NOSSO REDOR... E NÓS, O QUE FAZEMOS?” - Nancy


Como é forte o clamor de Deus nas palavras de Lucas neste evangelho de hoje. Podemos até dizer que é um episódio do rico e do pobre; uma parábola para se ouvir com os ouvidos muito abertos e atentos... Uma parábola não para ser contada como muitas das histórias que recontamos, mas como uma lição para ser aprendida, praticada no cotidiano de cada um!

São Lucas aborda de maneira muito clara as palavras e vivências de Jesus nos alertando acerca do perigo da idolatria: o amor exacerbado ao dinheiro, às riquezas materiais, ao luxo, aos prazeres mundanos advindos do poder econômico. Na verdade, iscas atrativas e apetecíveis para fisgar facilmente o ser humano.

Que contradição entre as figuras do homem rico e de Lázaro – o pobre em recursos materiais, sem dignidade para a própria sobrevivência. Sobrevivendo às migalhas do rico, escravo da pobreza e da fome que o humilhava e o enfraquecia, organicamente, dia a dia. Porém, o fortalecia na fé e na misericórdia de Deus. 

Estamos na 3ª semana da quaresma: tempo propício para orarmos, praticarmos atos caridosos, fazermos jejum. Tempo para refletirmos sobre a nossa vida de cristão. Pensemos: como está a nossa caminhada cristã? Como agimos diante de tantos Lázaros que encontramos pelas ruas, nas prisões, nos prostíbulos, sob os viadutos sem ter uma moradia digna!? Pobreza e mais pobreza, diversos tipos de pobreza: material e espiritual.

Pensemos ainda que lá, do outro lado, prestaremos as contas ao Deus Pai Todo Poderosos acerca de tudo o que fizemos e, principalmente, daquilo que deixamos de fazer, seja por omissão, por falta de disponibilidade, ou porque os Lázaros não nos sensibilizavam a ponto de sairmos de nós mesmos para ir ao seu encontro... Puro egoísmo!

Jesus nos mostra através desta parábola que a riqueza em si não é o pecado, mas a riqueza somente para si é um pecado gravíssimo que nos aliena e não nos deixa perceber as necessidades dos nossos irmãos pobres, oprimidos e relegados socialmente.

Finalmente sentimos o desfecho deste cenário no desespero do rico, querendo retornar aos seus familiares para alertá-los (ainda em tempo!) à conversão, ouvindo a santa palavra de Deus e colocando-a em ação. Mas Jesus lhe diz: “Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!”

Peçamos a Jesus Cristo – Filho Amado de Maria Santíssima, enviado ao mundo a fim de sentir as dores do ser humano no deserto da vida, para que possamos reconhecer toda e qualquer forma de pobreza manifestada em nossos irmãos. E reconhecendo, não a ignoremos ou a releguemos a um segundo plano de ação.

E roguemos a Deus que a caminhada nesta quaresma se prolongue e se perenize nas palavras e ações cotidianas em nossas vidas, para fazermos da conversão um gesto concreto da verdadeira Campanha da Fraternidade.

Gemendo em dores de parto possamos nós, à semelhança de Jesus Cristo, renascer para amar e servir ao nosso próximo – nossos irmãos – e assim rejubilar em Cristo na glória de Deus Pai. Amém!

Abraços fraternos.

Nancy – professora


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