BOM DIA

BEM VINDOS AOS BLOGS DOS

INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS, MAS RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES. CRISTÃS OU NÃO.

CATEQUESE PELA INTERNET

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PESQUISAR NESTE BLOG - DIGITE UMA FRASE DE QUALQUER EVANGELHO

3 de jul. de 2011

SÃO PEDRO E SÃO PAULO - DUAS HOMILIAS

Homilia do Mons. José Maria – Solenidade de São Pedro e São Paulo

Colunas da Igreja

Celebramos hoje a festa de dois Apóstolos, colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. Duas figuras tão diferentes, que no entanto se uniram no testemunho de Cristo até a morte. Pedro é objeto de uma atenção especial por parte de Cristo. Homem corajoso e decidido, que confessa sua fé em Cristo, está disposto a acompanhá-Lo em sua paixão, caminha sobre as águas, quer defender o seu Mestre, mas ao mesmo tempo tão frágil a ponto de trair o seu Mestre, negando conhecê-Lo por três vezes. Mas é sobre esta fragilidade fundamentada na fé que Cristo quer edificar a Sua Igreja.

Quando Jesus pergunta aos seus: "E vós, quem dizeis que Eu sou? Respondeu Simão Pedro e disse: Tu és o Cristo de Deus vivo" (Mt. 16, 15-16). Mal pronunciou estas palavras, Cristo prometeu-lhe solenemente o primado sobre toda a Igreja (Mt. 16, 18-19).

O primado de Pedro e de seus sucessores está claro no Evangelho (cf. tb. Jo 21, 15). Pedro exerceu este primado, como encontramos nos Atos dos Apóstolos (At. 1, 15; 2, 14; 3, 6; 10, 1; 9, 32; 15, 7-2). Pedro foi bispo de Roma onde foi sepultado. Santo Inácio de Antioquia refere-se à Igreja de Roma como a "que preside a aliança do amor."

Santo Irineu de Lião fala da "Igreja romana, a mais antiga, a maior, a conhecida de todos, fundada pelos gloriosos apóstolos Pedro e Paulo" com a qual todas as outras, em virtude de sua posição de prioridade devem estar de acordo.

O Papa é o representante de Cristo na terra (seu vigário), o fundamento da unidade da Igreja.

A ordem de Jesus foi: "Apascenta os meus cordeiros… apascenta as minhas ovelhas!" (Jo. 21, 15-17). Era a investidura no supremo poder! A Igreja sem o Papa seria um barco sem timoneiro!

Jesus quis fundar a sua Igreja tendo Pedro e seus sucessores à frente dela. Em dois mil anos de Cristianismo, até hoje, Pedro teve 265 sucessores! Pedro, Lino, Cleto, Clemente… João Paulo II, Bento XVI. Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Bento XVI. Agradeçamos a Deus por pertencermos à Igreja fundada por Cristo que é "Una, Santa, Católica e Apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (…); fundada sobre os Apóstolos e transmitindo de geração em geração a sua palavra sempre viva e os seus poderes de Pastores no Sucessor de Pedro e nos Bispos em comunhão com ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo" (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).

Dizia São Josemaria Escrivá: "O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo."

Também S. Paulo é hoje apresentado na cadeia (2 Tm. 4, 6-8. 17-18), na sua última prisão que terminará com o seu martírio. O Apóstolo está consciente da sua situação; porém, as suas palavras não revelam amargura, mas a serena satisfação de ter gasto a sua vida pelo Evangelho: "aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça…" (2 Tm. 4, 6-8).

Paulo disse: "Escolheu-nos antes da constituição do mundo" (Ef 1, 4). E continua: "chamou-nos com vocação santa, não em virtude das nossas obras, mas em virtude do seu desígnio" (2 Tm. 1, 9).

A vocação é um dom que Deus preparou desde toda a eternidade. Todos nós recebemos, de diversas maneiras, uma chamada concreta para servir o Senhor. E ao longo da vida chegam-nos novos convites para segui-Lo, e temos de ser generosos com Ele em cada encontro. Temos de saber perguntar a Jesus na intimidade da oração, como São Paulo: Que devo fazer, Senhor?, que queres que eu deixe por Ti?, em que desejas que eu melhore? Neste momento da minha vida, que posso fazer por Ti?

O Senhor chama todos os cristãos à santidade; e é uma vocação exigente, muitas vezes heróica, pois Ele não quer seguidores tíbios, discípulos de segunda classe; se quiser ser discípulo do Mestre, deve imprimir um sentido apostólico à sua vida: um sentido que o levará a não deixar passar nenhuma oportunidade de aproximar os outros de Cristo, que é aproximá-los da fonte de alegria, da paz e da plenitude.

Temos de pedir hoje a São Paulo que saibamos converter em oportuna qualquer situação que se nos apresente. Quem verdadeiramente ama a Cristo sentirá a necessidade de O dar a conhecer, pois, como diz São Tomás de Aquino, aquilo que os homens muito admiram divulgam-no logo, porque da abundância do coração fala a boca".

Relembrando o ardor missionário de São Pedro e São Paulo que o Senhor nos conceda o mesmo entusiasmo para sermos discípulos e missionários de Cristo.

A exemplo da Igreja primitiva que rezava por Pedro enquanto estava na prisão (At 12, 5) estejamos unidos em oração pelo Santo Padre o Papa Bento XVI!

Mons. José Maria Pereira

 

================================================================

Homilia do Padre Françoá Costa – Solenidade de São Pedro e São Paulo

Viva o Papa!

"Tu és o Cristo", eis a profissão de fé de Pedro. "Tu és Pedro", eis a demonstração de que Deus confia nos homens. Na clausura do Ano Sacerdotal, o Papa Bento XVI falava da audácia de Deus, que consiste em confiar nos homens a tal ponto de fazer deles instrumentos e canais de graça. Realmente, Deus confia em nós! Não nos necessita, mas quis necessitar de nós.

São Pedro nasceu em Betsaida, cidade da Galiléia. Conheceu Jesus através de seu irmão André. Jesus "fixando nele o olhar" (Jo 1,42) o chamou para segui-lo. O olhar carinhoso de Cristo devia ser arrebatador, convincente e encerrava um radicalismo de entrega a Deus atraente. Aquele olhar transformou Pedro, agora chamado Cefas, pedra, Pedro. De simples pescador converte-se num pescador de homens. Foi o vigário de Cristo na terra quando ele, o Senhor, já não estava entre os seus em corpo mortal.

Jesus quis instituir a sua Igreja tendo Pedro e seus sucessores à frente dela, e isso para sempre. Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vítor,… Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: 266 papas, 265 sucessores de São Pedro. Que maravilha! Cheios de entusiasmo professemos a nossa fé nesta Igreja, que é "Una, Santa, Católica e Apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (…); fundada sobre os Apóstolos e transmitindo de geração em geração a sua palavra sempre viva e os seus poderes de Pastores no Sucessor de Pedro e nos Bispos em comunhão com ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo" (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).

S. Jerônimo expressou firmemente a sua adesão ao Papa com as seguintes palavras: "não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja".

A história da Igreja – são já dois mil anos! – é uma demonstração de força e de debilidade, também no que se refere à história do papado. Graças a Deus, o século XX está cheio de grandes Papas, a começar por S. Pio X no começo do século culminando com João Paulo II. Todos nós somos testemunhas também da bondade e da inteireza do atual Romano Pontífice, Bento XVI: quanta fortaleza, quanto amor a Deus, quantas lutas para defender a Santa Igreja. A maioria dos Papas foram homens magníficos, cheios de Deus e entregues ao serviço do rebanho a eles confiado.

A Igreja é santa, é guiada e sustentada por Deus, nada a pode derrotar. É Santa, os pecadores somos nós; Deus a fundamentou de tal maneira que nem o inferno e seus demônios, nem os homens, poderão derrotá-la. A Igreja, esposa de Cristo, chegará à Parusia. Outro fato maravilhoso é que os Papas, mais santos ou menos santos, sempre guardaram intacto o depósito da fé. Deus garante o pastoreio da Igreja através desses homens que ele mesmo escolheu. É fato e é dogma de fé: o Papa quando fala sobre coisas de fé e de moral com a sua autoridade de Supremo Pastor do rebanho não pode errar, não pode equivocar-se.

O Papa é sempre o bispo de Roma. Deus quis – em sua providência – que Roma tivesse esse significado especial na história da Igreja peregrina. O Romano Pontífice como vigário de Cristo é o administrador de Cristo aqui na terra, como sucessor de Pedro leva consigo toda a autoridade que Cristo confiou ao mesmo Pedro para apascentar o rebanho do Senhor. S. Josemaria Escrivá dizia que "o amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo".

O católico deve estar sempre perto do Papa: escutá-lo, apoiá-lo, rezar por ele e suas intenções. Não podemos romper a unidade católica: todos com o Papa! De fato, para estar em plena comunhão com a Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, é preciso professar a mesma fé, celebrar os mesmos sacramentos e estar unidos à hierarquia cujo ponto principal é o Papa. "Sou católico, vivo a minha fé" (Edições CNBB), um Compêndio da Doutrina elaborado pela Conferência Episcopal, quando se pergunta "Quem é o Papa para nós, católicos?" responde da seguinte maneira: "o Papa é o sucessor do apóstolo Pedro, o bispo de Roma que Jesus constituiu como "perpétuo e visível fundamento da unidade" (…) é o pastor de toda a Igreja. (…) tem a missão de confirmar toda a Igreja na fé, continuando a mesma tarefa que Cristo confiou a Pedro (…) Todo católico, além de conhecer e viver a Palavra de Deus, de dar testemunho da sua fé em Cristo, de participar da comunidade eclesial, espaço de testemunho, de serviço, de diálogo e de anúncio, ama e respeita o Papa e os bispos como seus legítimos pastores. Ora por eles e obedece às orientações da Igreja Católica" (V,15)

Pe. Françoá Costa

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário