Terça-feira, 13 de julho de 2010
15ª Semana do Tempo Comum
Santos do Dia: Santo Henrique (Memória facultativa); Anacleto (papa, mártir, convertido por São Pedro, 96), Clélia Barbieri (Fundadora das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores, morreu com apenas 23 anos – 1870 -. É a fundadora mais jovem da Igreja), Esdras (profeta bíblico do Antigo Testamento, s. V aC), Eugênio (bispo) e Companheiros (mártires de Cartago, s. V), Joel (profeta bíblico do Antigo Testamento, s. VII aC), Maura e Brígida (mártires de Beauvais, s. V), Mirópio (mártir na Ilha de Quios, 250), Serapião (mártir, s. III), Silas (discípulo e companheiro de São Paulo, s. I), Teresa de Jesus dos Andes (virgem), Turiavo (bispo de Bretanha, França, 749).
Primeira leitura: Isaías 7,1-9
Se não confiardes, não podereis manter-vos firmes.
Salmo responsorial: 47, 2-8
O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
Evangelho: Mateus 11, 20-24
No dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós
O ser humano é chamado a viver em sociedade e só pode se realizar em relação com ela. A sociedade primitiva soube, desde o primeiro momento, encontrar e explorar a relação familiar e tribal. A sociedade urbana propôs seu próprio tipo de relação.
Mas a história da salvação propõe soluções de comunhão entre os homens. Talvez seja esta a razão pela qual imediatamente depois da maldição das cidades, Jesus anuncia que a unidade entre os homens se realiza a partir da acolhida de sua Palavra.
Somente ela pode oferecer as bases de uma autêntica comunhão humana: a que se realiza tendo como suporte a mensagem de Deus. As cidades nas quais Jesus realizou a maioria de seus milagres personificam a reação caprichosa e desentendida de seus contemporâneos.
Sua atitude de recusa é injustificável, pois tinham contemplado as obras do Messias. Os milagres que Jesus realizou nessas cidades manifestam com clareza a presença do reino, cuja chegada requer a conversão.
As cidades, entretanto, não se converteram e por essa atitude receberão a sentença correspondente. Em todo caso, as palavras de Jesus não têm, necessariamente, um tom condenatório, mas que podem ser entendidas como um convite à conversão.
Nelas se encerra também uma advertência para a comunidade cristã, cujos membros tiveram a oportunidade de contemplar os sinais de Jesus e de escutar seu chamado à conversão.
Missionários Claretianos
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