09 de julho
Não ligue para o que possam dizer. O seu trabalho é para Deus.
A maldade não faz parte de minha geração. Não há qem condene. Aliás, essa visão apocalíptica negativa já está presente na cultura desde os tempos de Jesus - perceba como ele ministra sobre esse ponto de vista em seu discurso. Não precisamos ficar apavorados, os sinais dos tempos ainda não chegaram. Ou melhor, chegam a todo instante: milagres muitas vezes imperceptíveis aos nossos olhos insensíveis. E é a ausência dessa compreensão que fazem muitas vezes nos deixar abater, cambalear na fé. Lembra-se daquela catequista que saiu da Igreja porque recebeu uma reclamação injustificada? Ou lembra-se do coroinha que nunca mais apareceu na missa após ser zombado pelo colegas de classe? E aquele paroquiano que discutiu com o coordenador e simplesmente evaporou da assembléia? São muitos os casos de pessoas que desistem de celebrar com a comunidade. Pessoas que esquecem que fazem o seu serviço e o seu louvor dedicados exclusivamente a Deus, e não a um ou dois irmãos que lhe chateiam. Aliás, Pe. Zezinho é fenomenal: "Não existe gente que chateia, mas quem se chateie". Significa que se não conseguirmos descobrir quem é o nosso próximo, se não criarmos com ele um verdadeiro vínculo, ou pelo menos conhecê-lo de fato, logo o rotularemos como um 'chato'. Deixaremos de ver as qualidades nas pessoas, até mesmo nos locais em que freqüentávamos, nas artes, nos hobbies.. Pelo contrário, quando formos desafiados e nos encontrarmos decepcionados com o nosso próximo, é aí que precisamos fazer o que Cristo nos pede: "sacudir os pés" e evangelizar, com mais veemência. E se não fizermos isso pelos outros, façamos por nós mesmos - evangelizar sempre costuma ser um crescimento maior para quem fala do que para quem escuta - e, obviamente, por nosso amor e dedicação a Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário