Terça - feira
Bom dia!
Não é preciso dizer o porquê o evangelho mudou para João não é? Realmente temos um bom motivo para “fugirmos” da seqüência das leituras. Hoje é dia de são João Evangelista.
Para falar um pouco desse apóstolo me permitam usar alguns jogos de palavras e analogias que no fim ficará bem entendido a intenção.
Primeiramente… Segundo o site das Paulinas “(…) João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus”. E isso, quem acompanha ou estuda os evangelhos é bem claro, mas o que esse evangelista tem de diferenciado dos outros?
Alguns estudiosos (será que são estudiosos mesmo?) não dão muito valor nos escritos de João em virtude de ter sido alguém com pouca formação ou instrução em relação aos outros três evangelistas, mas ele vence o próprio pré-conceito dos estudiosos quando deparam com situação de sua vida que profundamente o marcaram.
João esta presente nos grandes milagres do seu mestre, mas de forma especial é o único deles presente no último instante aos pés da cruz.
Quantos de nós também já foram ou ainda são vistos como pessoas sem valor, pouco talentosos ou habilidosos num campo de atuação ou trabalho, mas Deus nos escolheu para presenciar ou ser Seu instrumento em grandes obras?
Conta a tradição popular que após sofrer tantas perseguições, João foi condenado a ser banhado num caldeirão de óleo quente, mas diz a tradição que nada aconteceu com ele ao ser imputado a esse martírio. Homem de fé e passivo foi a ele que Jesus confiou a guarda de sua mãe, portanto não seria difícil de acreditar que o “discípulo muito amado” e guardião do sacrário vivo de Jesus (Maria), resistisse sem flagelos ao óleo quente.
“(…) Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. QUANDO JESUS VIU SUA MÃE E PERTO DELA O DISCÍPULO QUE AMAVA, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa”. (João 19, 25-27)
O que vejo nessa situação é a repetição dos fatos no dia-a-dia: Os que eram vistos como os primeiros, habilidosos, superiores, (…), somem aos pés da cruz, mas os que realmente amam a Deus permanecem. Não estou dizendo que esses são os santos, mas talvez possam ser até mesmo os de “gênio” mais difíceis, mas não se afastam de Deus nas dificuldades, alegrias ou quando impostos a fervura dos óleos da inveja, da arrogância, do orgulho, (…).
Todos que amam a Deus, possivelmente, um dia serão impostos a fervura do mundo. Serão perseguidos, difamados, caluniados e não por que Deus fique feliz, ou seja, um observador passivo nisso, mas como um processo integrante de um crescimento individual que cada cristão deverá passar. Ninguém verá um filho se formar numa faculdade se não acompanhar de perto ano a ano na escola, nas provas, avaliações e vestibulares da vida.
Quem ama a Deus esta sempre perto pra ver os milagres acontecer, portanto não é prudente fugir dos seus olhos e todo aquele que resolve ter a coragem de ficar, recebe de Deus a proteção de Maria.
Quem esta na fervura creia profundamente que sairá ileso ou mais forte após tudo isso.
Que São João Evangelista nos abençoe!
Um imenso abraço fraterno
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