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18 de dez. de 2011

“Maria visita Isabel” – Claudinei M. Oliveira






Quarta - feira, 21 de Dezembro
Evangelho: Lc 1, 39-45
                Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha  visitar! Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando Maria  a cumprimentou. A criança pulou de alegria em seu ventre, pois, ali estava o encontro do Messias e o anunciador do Libertador. Este encontro colocou as duas mães corajosas diante do desafio em acreditar que poderiam gerar a magnificência do Senhor, isto é, colocaram a disposição, através da fé, do trabalho à messe.
                Isabel, idosa e estéril. Perante a sociedade era mal vista, pois não poderia gerar filhos à sua prole. Vivia-se isolada e pedindo ao Senhor a misericórdia para acontecer um milagre. Tanto que Zacarias recebeu a noticia no templo que geraria um filho, e este seria importante para a história da salvação do homem. Zacarias duvidou do anjo Gabriel e foi castigado, ou seja, ficou mudo até que tudo acontecesse. Entretanto, a providência divina cumpriu a mensagem e Isabel ficou grávida na espera de João Batista.
                Já  Maria prometida em casamento a José  ficou surpresa e perturbada quando recebeu a visita do anjo Gabriel de que daria a luz ao Salvador. Maria levantou a cabeça e pós a serviço do Reino com determinação. Encarou a situação de miséria e relutou com José contra os dogmas sociais. Como uma moça virgem, prometida a casamento, poderia ficar grávida do Espírito Santo? Algo está errado!Mas o casal assumiu a gravidez por estar comprometido com o alcance da fé. Somente a fé e no acreditar no plano divino que fizeram o casal não jogar a toalha e entregarem de coração na missão libertadora.
                A dedicação de Maria era tamanha que dispôs a andar pelas montanhas mais de cem quilômetros da sua cidade até a Judéia onde morava sua prima para ajudar na gravidez. A trajetória que Maria fez seria refeita muitas vezes pelo filho Jesus para a dedicação com os pobres. Maria percorreu o caminho da esperança, pois saberia que seu filho não cansaria em levar pelas estradas da vida algo melhor para o povo que vivia na esfera da exploração. Maria enfrentou dificuldades no caminho: cansaço, desespero, fome, sede, frio e dores, afinal seu filho já crescia em seu ventre, mas seu objetivo de ser solidária e companheira com Isabel, contou mais alto e a levou para o encontro das mães salvadoras.
                Contudo a força do Espírito Santo uniu as duas mulheres como exemplo de serem mães e ao mesmo tempo exemplificar para a humanidade que o serviço pela causa do amor e pela construção do Reino nada poderia ser maior. A disponibilidade do serviço do outro engrandece o ser do cristão que deseja unidade na sociedade. Elas receberam de braços abertos o chamado do Senhor. Colocaram a disposição afim de que novo céu e nova terra ressurgissem aos olhos do homem que permanece as margens da sociedade. Os passos de Maria e Isabel foram firmes, passos fortes, pois sabiam onde queriam chegar.
                Visualizar a coragem destas mulheres na sociedade de hoje pode-nos surpreender. Quantas mães levam avante projeto familiar por acreditar na reestruturação familiar. São mulheres que padecem solitariamente, doam o sangue e até a vida para ver os filhos crescidos e professando uma fé verdadeira. Às vezes, não são reconhecidas pela sociedade que criou um padrão de mulher, nem pelos maridos e filhos que ignoram a sua presença. Temos mães que levantam de madrugadas a fio a fim de conseguir uma ficha do pré-natal, passam frio e desconsolo nas filhas do SUS e muitas vezes não são atendidas. Voltam para casa e continuam a vida familiar incompreensível e o emprego no cotidiano. São mães heroínas que lutam pelo filho que carrega em seu ventre, lutam pelos filhos que estão em sua dependência e lutam pelo marido que não compreende o ser mãe.
                Diferentemente Maria teve a companhia feliz de José e Isabel teve o companheirismo de Maria e a figura dedicada de Zacarias. Elas são modelos de famílias que lutam coletivamente embasados no amor e na solicitude.
                Portanto, Isabel disse a Maria:  Bem-aventurada aquela que acreditou,porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu. Dizemos também as mulheres heroínas de hoje, bem-aventuras são as mulheres que mesmo contra o sistema opressor levam avante o projeto de uma sociedade justa e fraterna, por que merecem todo amor do mundo. Que a graça de nosso Deus mergulhe na vida das mulheres destemidas e além de educarem seus filhos na fé são disponíveis educadoras na fé de tantas crianças engajadas na doutrina da igreja. Felicidades a todas as mães!
Feliz semana de Natal. Abraços, Claudinei M. Oliveira.

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