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19 de dez. de 2011

O dia em que minha filha não voltou para casa - Sal




O dia em que minha filha não voltou para casa.

Nesta noite silenciosa, quero compartilhar com os pais que perderam os seus filhos, a dor e a tristeza de não ter mais a sua companhia. A tristeza causada pelo fato de  não ver mais um filho, uma filha, correndo para cumprir a sua agenda diária, na agilização de sua rotina, à vezes irritados, irritando-nos, e depois alegrando-nos com seus sucessos, ou preocupando-nos com os perigos do dia-a-dia. Nunca imaginei o quando doía a perda de um filho. 
Sempre quando vejo no noticiário uma notícia desse tipo, entristeço-me pela dor dos pais, rezo por eles, e pela salvação do filho ou filha morta, porém, sigo a minha rotina, sem mais preocupações com aquela notícia. 
 Mais é que neste instante em que não ouço o som da minha filha chegando, falando apressada, avisando para nós as novidades, ou a rotina do próximo dia... a  realidade muda de figura completamente...
Não. Ela não morreu! Apenas se casou ontem e hoje é a primeira noite sem a sua presença. Por que na noite passada, nem percebemos o vazio deixado por ela, pois uma vez cansados, dormimos sem pensar no que viria.  Mas neste instante, não só eu, mais todos aqui estamos sentindo a sua falta. Sentindo o vazio, o espaço, o silêncio deixado por ela! Vejo isso no silêncio que paira no ar, na imagem dela em nossa mente, nas lágrimas que querem brotar, nos suspiros profundos, nos olhares parados...
Caríssimos. Só descobrimos o quanto amamos de verdade um ente querido, quando o perdemos. Enquanto tudo é normal, por vezes até nos irritamos com os atritos naturais da convivência e podemos até pensar, ou mesmo falar palavras agressivas, ou mesmo ofensivas uns contra os outros. Mas quando perdemos um, uma, é que vamos sentir na carne, o quanto realmente o amávamos, e amamos, e sem nos conformar com a perda, sentimos até vontade de chamar de volta, mais agora é tarde, pois é o ciclo da vida. Até com os animais acontece isso. Os filhotes, assim como os filhos, ao crescerem, batem asas e voam. O pior, é que por vezes voam para longe, deixando uma saudade muito grande!
Prezado leitor. Peço desculpa pela minha subjetividade, pelo desabafo, mais entendo que as experiências vitais precisam ser aproveitadas, canalizadas para a evangelização. Jesus fez isso, principalmente aproveitando os fatos do dia-a-dia daquele povo, para através de suas parábolas, explicar o verdadeiro sentido da vida, ou seja, os detalhes do funcionamento do Reino de Deus. Então Jesus sempre começava assim: O Reino de Deus é semelhante a um homem que...
Então, nesta noite aqui está um homem que vive uma experiência de uma perda parcial, com a viagem de sua filha para a construção de sua própria vida.  De sua própria família, que seguirá o ciclo natural de vida, tudo se repetindo novamente...
Que Deus esteja sempre conosco, protegendo-nos de todos os perigos, dando-nos forças para conseguir viver esta vida passageira, com os olhos voltados sempre para a vida eterna. Ou seja, preparando-nos diariamente par um dia merecê-la.  Amém.
Boa noite,
Sal.



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