Os falsos profetas nos cercam muito mais que imaginamos. Quando Jesus fala neste Evangelho, acredito que muitas pessoas direcionam a imaginação a uma figura de um profeta com roupas excêntricas, que fala bem e em público; todavia, não necessariamente trata-se de uma figura estereotipada, mas de várias situações, palavras e pessoas que nos levam a voltar nossos olhares a ilusões, a uma falsa liberdade, a aparências que talvez, sejam agradáveis aos olhos humanos, mas não aos de Deus.
Devemos analisar sempre o que chega aos nossos ouvidos e olhos, pensar bem e colocar diante de Jesus para podermos discernir o que de fato é essencial. Quais as palavras que vão me fazer uma pessoa melhor? Quais são as reações diante de certas situações que vão testemunhar meu cristianismo? Quem são as pessoas que me dão ânimo, coragem e esperança? Se tudo isso não trouxer amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, fidelidade, brandura, temperança, que são frutos do Espírito Santo (Cf. Gl 5, 22s), então não são palavras de Deus. O contrário também é verdade, devemos nos analisar e pensar bem se ao falarmos estamos sendo instrumentos de Deus ou simplesmente um falso profeta.
Não nos deixemos enganar por falsas promessas, só Cristo tem a verdadeira promessa de vida eterna. Procuremos as boas árvores, afim de colhermos bons frutos, sejamos boas árvores para nossos frutos serem do agrado de Deus e no fim não sejamos jogados no fogo que não se apaga. Peçamos essa graça a Deus, de sempre sermos abertos ao Espírito Santo e que dentro de nós, cada dia mais, Seus frutos nasçam e aumentem, para servirmos aos nossos irmãos e nossa comunidade.
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