15 DE JULHO
Evangelho - Mt 11,28-30
Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos,
e eu vos darei descanso.
O carinho de Jesus para com os que sofrem é imenso, para não dizer infinito. Neste texto podemos ver a preferência de Jesus pelos pobres, pelos excluídos. Porém, infelizmente, encontramos muitos pobres com cabeça de ricos, ou seja, com um pouco do orgulho dos poderosos. São pobres que comem mortadela e arrotam peru. Que contam vantagens nas rodas com os importantes, e chega até a discriminar os fracos, se esquecendo que também são fracos. Esta lamentável realidade pode ser explorada pelos donos do poder, pois se aproveitam desses tais novos ricos pela sua bajulação para uma mão-de-obra barata, para não dizer quase escrava. Observamos isso não só nos velhos tempos dos canaviais, dos Senhores de engenho, mais também hoje, principalmente na ilha dos colunáveis.
Que Deus nos perdoe a todos, que derrame sobre todos nós a sua infinita bondade e seu infinito perdão, e que não nos olhe com o rigor da sua justiça, nessa boba aventura de brincar de ricos.
O pecado maior de um pobre se fazer de rico, além do ridículo a que se expõe aos olhos de todos, é que ele está infringindo gravemente a virtude da caridade, ao desprezar o seu igual. Os ricos não são seres desprezíveis. São nossos irmãos. Eles são peças importantes na economia, pois são eles quem geram ou produzem os nossos empregos.
Caso parecido, é um adolescente que despreza seus pais por eles serem: ignorante, velhos, de origem pobre, etc. É o cúmulo da falta de caridade a qual doe demais!
Prezado irmão. Irmão se você se encontra em uma dessas situações, reveja a realidade da sua justiça, reflita e considere que Jesus mesmo sendo Deus, escolheu viver como pobre, desde o seu nascimento, além de ter optado pela causa dos humildes. E somos cristãos para que? Para segui-lo e imitá-lo.
Sal.
CONCLUSÃO
Existem pessoas que acreditam que a verdade da religião encontra-se num rigorismo muito grande, principalmente no que diz respeito às exigências morais e rituais. Com isso, a religião acaba por ser um instrumento de opressão. Jesus nos mostra que não deve ser assim. Ele veio ao mundo para trazer a libertação do jugo do pecado e da morte e que a verdadeira religião é aquela que liberta as pessoas de todos os pesos que as oprimem na sua existência. O verdadeiro cristianismo é aquele que não está fundamentado na autoridade e na rigidez, mas na humildade e mansidão de coração, por que o seu fundador, Jesus Cristo, manso e humilde de coração, é o Mestre de todo o nosso agir.(CNBB)
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