22 de junho
Na segunda parte do Evangelho, Jesus vem a conscientizar os seus seguidores sobre a importância de cada um fazer a sua parte para que haja uma sociedade justa e solidária. Todos precisam expor seus potenciais em prol ao próximo. Todos precisam servir individualmente para que seja revertido o serviço ao nível coletivo. Agora, não é que sirvamos e respeitamos a todos, que devemos oferecer e confiar nas pessoas com a mesma intensidade - a primeira parte desse trecho bíblico. Exemplifico como se você tivesse três amigos (clínico-geral, oftamologista e advogado) e que tivesse a mesma afinidade com os três. Em determinada circunstância em sua vida, você é convidado a ir a uma palestra internacional sobre saúde e poder chamar duas pessoas. Quem você chamaria? Aposto que o advogado estaria de fora. Não é questão de denegrir ou excluir outra pessoa, mas é questão de que o tema não interessa e não se adecua ao advogado naquele momento. Não podemos incluir pessoas que ainda não estão dispostas, preparadas ou interessadas a participar de um novo convívio, senão, estaremos desvalorizando a experiência e desrespeitando as preferências e características dessa pessoa. Quando propomos uma experiência insignificante para alguém, é um desrespeito que fazemos ao indivíduo. E também é um destrato que fazemos com o momento. Trocar o oftalmologista pelo advogado na escolha de quem o acompanhará na palestra, é desprivilegiar alguém mais preparado a assisti-la. Cada um tem a sua vocação, o seu grau formativo e as suas experiências espirituais. Nós, como cristãos, devemos entender cada uma das pessoas, para que não criemos expectativas erradas, nem façamos as escolhas erradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário