26 de junho
- Deus é o fundamento da esperança infinita.
A fé. Se não há fé, não há cura, não há bênção, não há milagre. A fé é o princípio para que possamos nos envolver de forma sacralizada com a Eucaristia - com o próprio Jesus encarnado e presente. A fé nasce da independência humana dada pelo amor de Deus. O reto estado das coisas humanas, o bem-estar moral do mudo não pode jamais ser garantido simplesmente mediante as estruturas, mas pela liberdade do homem (que necessita duma convicção sempre conquistada comunitariamente pra ela aderir às estruturas). Precisamos da presença de Deus, porque visto que o homem permanece sempre livre e dado que a sua liberdade é também sempre frágil, não existirá jamais o reino do bem consolidado neste mundo. A ciência não redime o homem, o homem é redimido pelo amor (vale já no âmbito mundano).
Quando alguém experimenta na sua vida um grande amor, conhece um momento de redenção, que dá um sentido movo à sua vida (mas esse amor por si só não resolve o problema da vida, pois o homem necessita do amor incondicionado). Assim, a vida, no verdadeiro sentido e na sua totalidade, é relação com Aquele que é fonte da vida, a comunhão com Jesus que nos dá esperança, nos compromete a também ser sinal de esperança para toda a comunidade.
Deus é o fundamento da esperança infinita e o seu Reino está presente onde Ele é amado e onde seu amor nos alcança. É o amor de Deus que nos dá a possibilidade de perseverar, num mundo imperfeito, sem perder a esperança duma verdadeira vida.
Deus Pai, conceda-nos a oportunidade de sempre contemplarmos e vivenciarmos a vida eterna, amém! (Lincoln Spada)
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