09 de junho
Nesse discurso, podemos perceber que o Mestre não quer substituir o que o Antigo Testamento, embasado na Lei Pentatêutica e nas declarações proféticas, vem a nos dizer. Muito pelo contrário, Jesus veio complementar, realizar o que a profecia dizia sobre Ele. Dessa forma, venho salientar o quanto a maior parte de nós, cristãos, desprezamos o antigo, pensando o quão ele é ultrapassado e esquecemos da experiência e sabedoria dos mais velhos. Principalmente, não apenas a discriminar essa cultura ocidental que cultua o pobre jovem que mal amadureceu e já lhe recebe os flashes da fama; também venho a apontar o quão é falho nós desconsiderarmos o que a história de pessoas com maior experiência de vida pode nos proporcionar. Esse alerta não vem só ao nosso desprezo pelas pessoas com idade avançada, mas com qualquer objeto ou símbolo que nos remeta ao que é antiquado ao moderno. E, daí, alerto sobre a nossa visão do Antigo Testamento. Quantos de nós queremos nos debruçar sobre o versado dos profetas e da lei mosaica? Quantos de nós queremos entender a cultura de Cristo e descartamos por completo toda a genealogia heróica dos ascendentes do Filho de Deus? Não podemos nos esquecer do Antigo Testamento, que é muito mais do que uma história sobre o êxodo, mas de épicos e contos que nos apresentam a reflexão da época sob o olhar divino. Sofonias, Ageu, Boaz, Jequebedi, Gideão e Elizeu. Conhece algum deles que lutaram para a concretização das profecias de Deus? Senhor Deus, que possamos alimentar do que Você também veio a dizer aos nossos antepassados e, assim, entendamos melhor a Sua vontade, amém. (Lincoln Spada)
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