23 de julho
Evangelho - Mt 13,18-23
Aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto.
“Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende,
vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração.” Está cheio de gente por aí que antes acreditava em Deus, e até participava da missa aos domingos. Hoje não quer nem ouvir falar de Igreja, nem de padres. Foi o demônio que através de outras pessoas, tirou de sua mente toda aquela fé de antes.
A semente que caiu em terreno pedregoso é semelhante àquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição, por causa da palavra, ele desiste logo. As pedras aquecidas pelo sol fizeram com que as plantinhas murchassem e depois morressem. Isto é semelhante àqueles que se comprometem a catequizar, e começam com tanto fervor e empenho que leva aos inexperientes a
acreditar que finalmente aconteceu um grande milagre na Pastoral da Catequese. Mas infelizmente quando tais evangelizadores enfrentam o primeiro obstáculo, como por exemplo, um jovem que fez uma pergunta que ele não estava preparado para responder, uma simples rebeldia de um adolescente, ou coisa semelhante, ele simplesmente desiste.
“A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra,
mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto. “ Todo dia em algum lugar do mundo, a Igreja perde um missionário, uma missionária, por causa de um enriquecimento súbito: Uma gorda herança, um grande prêmio da loteria, um super emprego, um casamento com um bom partido, etc. Infelizmente nós somos frágeis, vulneráveis, e presas fáceis das ilusões dessa vida, as quais nos prometem aquilo que mais buscamos. A felicidade. Só que a buscamos sempre no lugar ou no modo errado. Longe de Deus. E assim, logo percebemos desiludidos que não deu certo. Porque só há felicidade junto de Deus. Quando deixamos Deus dirigir, governar, entrar na nossa vida.
“A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta.”
Esses somos nós? Nós que estamos firmes na missão de levar Deus ao mundo? Mais até quando? Será que não vamos nos assustar com nenhuma perseguição e desistir? Será que não vai aparecer alguém na minha vida e pela qual vou me apaixonar, e serei levado pela sua influência negativa a idéia de um Deus? Ou será que poderei ficar rico de uma hora para outra e assim não terei mais tempo para Deus?
Meu Senhor e meu Deus! Não permita que nada desta vida terrena e passageira me fascine ao ponto d’eu me afastar de Ti. Obrigado, Senhor!
Sal.
CONCLUSÃO:
Todos nós falamos muito em felicidade e todas as pessoas desejam ser felizes. Em nome da felicidade as pessoas fazem as maiores proezas e correm os maiores riscos. A felicidade está sempre naquilo que nós mais valorizamos na nossa vida. É justamente aqui que nós encontramos o elemento de análise principal para encontrarmos a causa de tanto sofrimento e tanta dor que estão presentes no mundo de hoje. Deus é o valor absoluto e somente a partir dele pode haver felicidade verdadeira. Qualquer felicidade que encontre o seu fundamento fora de Deus, coloca o seu fundamento em um falso valor, de modo que é na verdade uma falsa felicidade, que só pode trazer dor e sofrimento. (CNBB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário