Eu te louvo, ó Pai.

14 DE JULHO

Evangelho - Mt 11,25-27

“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos.”

Os mistérios de Deus só podemos entendê-los através dos olhos da fé. Nós que somos pequeninos, isto é, somos humildes pois aceitamos Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. É o Mistério da Santíssima Trindade, incompreensível à inteligência humana, e às leis matemáticas e às Ciências exatas.

E como isso pode ser possível? Somente mediante a fé. Acreditamos naquele que veio ao mundo pelo poder do Espírito Santo, e provou sua divindade através de cerca de mil milagres. É. Nos evangelhos somente temos 51 milagres realizados pelo Filho de Deus. Porém, Jesus ficava do anoitecer até tarde da noite curando os doentes. Os evangelistas registraram como multidões de pessoas. Havia muitos doentes pelo fato de ser um país geograficamente pobre. 60% da Palestina é deserto, e 40% de clima semi-árido. Desta forma, só uma minoria formada pelos saduceus, sacerdotes, fariseus, desfrutava da riqueza advinda da exploração da grande maioria formada pelos pobres, os quais não contava com um serviço de assistência médica, além da falta de saneamento básico, falta de higiene e ausência de médicos. Sendo assim, havia muitos doentes, os quais em sua maioria eram considerados possessos do demônio, devido à ignorância dos judeus.

Jesus ficava horas e horas curando esses pobres desvalidos e excluídos que acorriam a Ele com o objetivo de tocá-lo para se libertarem dos seus males. Assim, não foram somente 51 milagres, mais talvez perto de mil, sabe-se lá...

O que queremos dizer é que O Filho de Deus tinha poderes mais que suficientes para nos demonstrar sua divindade, sua autoridade ao nos dizer as coisas, como por exemplo, a realidade, ou o mistério da Santíssima Trindade.

Ele falou do Pai aos discípulos: O Pai e eu somos um. O Pai está em mim e eu nele. Quem me viu, viu o Pai. Jesus fazia orações diárias, nas quais Ele se dirigia ao Pai. Muitas destas orações foram escritas pelos evangelistas e estão nos evangelhos. Pai livra-me deste cálice! Eu vos louvo Ó Pai...

Jesus falou do Espírito Santo durante 40 dias após sua ressurreição, prometendo enviá-lo aos discípulos, até que no dia de Pentecostes esta promessa se cumpriu. Assim, temos: O pai, O Filho e O Espírito Santo, Mistério que só podemos entender com os olhos da fé e pelo fato de sermos humildes e pequenos. Os grandes, arrogantes, que deposita sua fé no dinheiro ou no poder de fogo de suas máquinas mortais, não aceitam esta verdade revelada pelo próprio Deus na pessoa de Jesus.

Assim como este, temos o Mistério da encarnação, da ressurreição, da hóstia corpo e sangue, ou seja, Jesus se fazer alimento, etc. que só a nós os pequenos, simples e humildes foi dado a honra de atingi-los pela graça de Deus, a fé.

Sal.

CONCLUSÃO:
O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós.(CNBB)