O JULGAMENTO PERTENCE A DEUS E NÃO A NÓS, PORQUE SÓ DEUS CONHECE A FUNDO O CORAÇÃO DO HOMEM.
Neste Evangelho Jesus nos ensina a termos coerência nas nossas atitudes e no julgamento que fazemos em relação às ações dos outros. Muitas vezes nós ficamos inquietados e apreensivos tentando compreender se alcançaremos um bom lugar perto de Deus e como é que nós seremos julgados.
No entanto, nós percebemos que não é difícil avaliarmos a nossa situação após a nossa morte. Nós seremos julgados com o mesmo julgamento com que julgamos e seremos medidos com a mesma medida com que medimos as outras pessoas.
Portanto, a regra de ouro para nós é, o “a começar em mim”. Tudo o que nós esperamos dos outros, nós precisamos também viver. Quando olhamos para o outro e logo “enxergamos” as suas falhas, nós, inconscientemente estamos descobrindo também as nossas limitações, por isso, o erro do outro chama tanto a nossa atenção e tem tanto peso para nós.
No entanto, precisamos estar conscientes de que todos nós temos limitações, mas também temos a capacidade para grandes transformações. Geralmente nós nos acostumamos a cobrar das outras pessoas coisas que desejaríamos também realizar e não o conseguimos. Desse modo, as advertências de Jesus nos servem para que olhemos menos para os defeitos dos nossos irmãos e irmãs e descubramos em nós mesmos o que precisa ser transformado para o bem da edificação do reino de Deus.
Num mundo marcado por falsos juízos, Jesus nos adverte: Não julgueis, para que não sejais julgados. O julgamento que não devemos fazer é aquele em que nos colocamos em lugar de juiz para condenarmos, ou falarmos mal a respeito do nosso irmão ou nosso próximo segundo nossa própria avaliação. Quem ousa julgar aos outros, sofrerá a conseqüência dessa usurpação de poder, pois também virá a ser julgado pela mesma medida - e achado em falta!
Lembremos sempre das nossas próprias imperfeições antes de nos colocarmos no lugar de juiz para apontar as faltas dos outros. O Senhor Jesus chama isso de hipocrisia: é preciso primeiro eliminar as nossas próprias faltas e imperfeições antes de julgarmos as dos outros. As nossas, sob esta perspectiva, são maiores e se comparam a uma trave em nosso olho quando só podemos ver um argueiro no olho do nosso irmão.
O julgamento pertence a Deus e não a nós, porque só Deus conhece a fundo o coração do homem. Constituir-se em juiz dos outros é uma ousadia irresponsável, é tomar o lugar de Deus. Deus nos aceita e ama todos tal como somos, e olha-nos com amor de Pai que dissimula as faltas dos seus filhos, a quem vê através do seu próprio Filho, Cristo.
Peçamos ao Pai,que em Nome de Jesus,Ele nos livre de julgar nossos semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que sejamos misericordiosos com eles, assim como és misericordioso conosco.
Amém
Abraço carinhoso de
MARIA REGINA
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