21 de junho=Julguemos os atos e não as pessoas que os praticam.
"Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra?" Se não em engano, esse é o refrão mais repetido da cantora Pitty nos últimos cinco anos. A frase de Jesus vem nos alertar de que não somos capazes de julgar as outras pessoas, os nossos iguais a ponto de fazer o Código de Hamurabi prevalecer na sociedade. Isso é repugnante para a população local, e, falando a verdade, também, por vezes, nossos contemporâneos também não compreendem o valor desses dizeres. Se compreendessem, não haveria pena de morte. O sistema penitenciário preservaria a dignidade humana - não para ceder espaço para 'banho de sol' ou encontros íntimos com parceiras e parceiros -, estou falando de um sistema em que o presidiário possa voltar a ser cidadão. "Fica do mesmo jeito que veio, volta, na companhia de uma nuvem preta, gerando dentro do meu peito uma revolta (...), eu não consigo aceitar." Os versos de rap brasileiro do MC Barriga são verdadeiros. E isso não ocorre apenas em território nacional, na maior parte das sociedades, não se concede o perdão, mas vale mais a punição a ponto de criar a piora no estado humano. Deveriam criar um estado a favor do ser humano, em que ele possa se reintegrar a sociedade, não o oposto. A piora, a falta de harmonia e a desorganização estrutural devem-se a apenas uma coisa: a falta de seguimento e entendimento das pessoas com as declarações de Jesus. Ressalto que podemos, sim, julgar os fatos e os atos, só não podemos julgar realmente os donos desses atos. Deus Pai, faça com que as pessoas se conscientizem sobre sua Palavra e entendam a importância da reconciliação, da acolhida e da inclusão de todos para a promoção do Reino de Deus, amém. (Lincoln Spada)
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