11 de junho
Vesti minha camisa preta social. Seis botões. Não é que um deles fugiu de sua 'casinha' e foi parar no meio da rua? O botão descosturado me trouxe desânimo. Os botões que cumpriam com o seu papel me alegravam, mas eu queria mesmo era recuperar aquele botão perdido. Vai dizer que não costumamos valorizar mais o que perdemos do que já temos em mãos? Não importa, nada é insubstituível por conter seu valor próprio, e quantas vezes valorizamos o que está afastado de nós? Sim, Deus nos fez à sua imagem e semelhança. E Ele pensa e sente do mesmo jeito que nós. Deus sente muito a falta das pessoas que fogem de suas 'casinhas' e param nas ruas perigosas, nas curvas insinuantes e nas retas perdidas da vida. Por vezes, ruas sem saída. Não que Deus não cuide de seu rebanho, mas é que o próprio povo de Deus já é forte o suficiente para manter-se unido e ser solidário consigo mesmo. O que o povo de Deus precisa fazer é ajudar na função de pastoreio, servir ao Deus-Amor e se sentir feliz quando encontra um novo irmão dentro da comunidade. Não podemos ser mesquinhos, egoístas e hipócritas a ponto de excluirmos as pessoas. Precisamos ser realmente cristãos e que saibamos acolher as pessoas, não importando seu passado, desde que queiram se entregar a Deus. Santíssima Trindade. Fortaleça-nos para que a solidariedade e altruísmo vivam em nós para que acolhamos bem nossos novos irmãos em Deus, amém. (Lincoln Spada)
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