Sábado, 10 de Dezembro
Evangelho – 17, 10-13
Os discípulos fizeram uma pergunta a Jesus quando desciam do monte. 'Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?' Não estavam compreendendo as indagações dos judeus de que o pai dos profetas, Elias ainda não tinha vindo arranjar o Reino, então seria Jesus o construtor do Reino de Deus? Jesus respondeu: : Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles.
Jesus estava se referindo a pessoa de João Batista. João tinha a missão de preparar a vinda do Messias. Fez tudo com carinho. Alertou ao povo quanto a necessidade da conversão e do arrependimento dos pecados. Não tem como construir um Reino em meios a turbilhão de amarguras, mortes e violências, por isso, João convocava mudança exterior e interior. Todavia, Jesus, a grande Luz, ao chegar naquela sociedade outrora pecadora, seria a base da mudança radical à vida melhor e eficaz. Então, João Batista já tinha alertado o povo, mas esse mesmo povo não teve a sensatez e nem a humildade para reconhecer o grande profeta. Contudo, resolveu matá-lo para calar a voz do profeta.
A mesma coisa aconteceria com o Filho do Homem. Seu fim seria de morte na cruz, derramar seu sangue e ouvir o choro de sua mãe e irmãos, para que o Reino de Deus se efetivasse na sociedade dividida e injusta. Diante da tragédia cometida pelo homem ausente de uma conversão outros assumiriam a missão de encaminhar o projeto da libertação. A partir da morte do Filho de Deus a vida renasceria com tenacidade, clareando o verdadeiro amor de Deus para com seu povo.
Mesmo sabendo da vida de Jesus e do Reino que anunciou gratuitamente para os crentes de boa fé, encontram-se pessoas descrentes da pessoa e da obra de Jesus. Não buscam conversão de corpo e alma para uma vida de paz e fraternidade. Buscam nas cartomantes, nas leituras das linhas das mãos, nos búzios e nos centros espíritas visualizações de vidas melhores. Isto acontece porque o amor a Deus ainda não apareceu, isto é, não acreditam nas mensagens do Santo Evangelho e nem têm fé para mudar a vida situacional.
Portanto, quando não quer mesmo a revitalização espiritual e nem enxergar as vicissitudes do amor do Pai, a vida empobrecida persiste em continuar. Para mudar de vez a ausência da crença do reino libertador, o cristão deve empenhar-se na perspicácia da crença de que as mudanças vão acontecer com as atitudes sólidas a partir da minha pessoa sem a participação de intermediários. Tenho que dar o primeiro passo, acredito na força do Espírito e faço com desejo de encontrar a salvação eterna. Amém!
Que a fé nos leve ao encontro da Luz que indica o caminho da libertação. Abraços. Claudinei M. Oliveira
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