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14 de mai. de 2010

JESUS E OS MESTRES NO TEMPLO

12 DE JUNHO

Evangelho - Lc 2,41-51

Sua mãe conservava no coração todas estas coisas.

Cuide das relações familiares!

Pertencer a uma família unida, que dialoga e que é fiel é um presente incalculável Embora todos nos, seres humanos, procedamos de um tronco comum, porém, quanto nos une a raça, o idioma, a cultura, a religião, a terra, a raiz comum e herança familiar!

Em casa nunca nos sentimos hospedes, estranhos. As relações entre todos são primarias, espontâneas, naturais. Nestes dias natalinos estreitamos os laços familiares. Unimos-nos em torno do pai e da mãe; sentimos-nos mais filhos e mais irmãos.

Esta proximidade é a razão do dano que a deterioração das relações na família produz.
Que pode ferir mais um pai ou uma mãe que a ofensa de seus filhos, ou um esposo ou esposa que a ofensa de seu cônjuge?

Nas relações familiares se produzem feridas, lesões que demoram a cicatrizar. Às vezes é muito difícil perdoar, reconciliar-se, voltar ao amor primeiro.

As leituras de hoje nos indicam o cuidado com as relações afetivas no espaço familiar. Devemos estar muito vigilantes porque uma só palavra pode provocar um furacão uma só faísca, um incêndio, uma mera suspeita uma terrível condenação.


O livro do Eclesiástico nos fala da bênção que traz consigo uma boa relação entre pais e filhos. A carta aos Colossenses nos apresenta o espaço familiar como lugar de misericórdia, bondade, humanidade, doçura, compreensão, mutua ajuda, perdão e amor.

Evangelho nos propõe a Família de Nazaré em um momento especialmente delicado: quando o Menino o Jesus reivindica sua autonomia e quando, por isto, as relações dos três (Maria, José e Jesus) entram em crise. Jesus reivindica seu domínio exclusivo ao Abbá. Maria e José não entendem. Mas Jesus não aperta mais a corda. Volta com eles a Nazaré e os obedece. Ao mesmo tempo, cresce em sabedoria, em graça, em estatura.

Os evangelhos não se detêm em nos contar como se vivia na casa de Nazaré, que tipo de entendimento mútuo, ajuda e amor, existia entre eles. De todas as formas, se Maria, José e Jesus eram humanos... humano seria o desencontro, a incompreensão mútua, o desejo não correspondido... Não temos o direito de pensar na casa de Nazaré como um paraíso, um idílio desencarnado. Se em algum lugar, o demônio quis meter o nariz, foi precisamente na família de Jesus: naquela família estendida por parte de Maria e por parte de José. E eles três, no olho o furacão. .

Se a família de Nazaré é exemplo, é precisamente porque soube enfrentar as dificuldades, encarar os problemas, buscar soluções no amor mútuo e na fé em Deus. José esteve a ponto de dizer adeus a Maria, Maria não entendeu seu Filho Jesus em várias ocasiões, havia momentos nos quais a convivência era muito difícil e os complexos apareceram em mais de uma ocasião. Porém José demonstrou ser um homem “justo”, Maria demonstrou seu uma mulher “de fé”, Jesus manifestou no mais humano, o mais divino que o habitava.

Essa é a solução dos conflitos! Viver permanentemente sob a graça de Deus! Pedir a Deus, para quem nada é impossível, que cuide dia-a-dia do amor primeiro.
Não se pode deixar o amor morrer. E quando estiver enfermo devemos curá-lo o quanto antes.

A família é um grande presente. Graças a ela não nos sentimos estranhos neste mundo. Na Família Deus faz aparecer seu rosto e nos torna Pai, Mãe, Irmão, Irmã. Para chegar a descobrir a imagem de Deus se necessita de muita fé e muita paciência. E às vezes também de uma grande dose de perdão!

Quem resistir às provas, poderá um dia exclamar: Graças, meu Deus, pela família que me destes!

José Cristo Rey Garcia Paredes

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