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17 de mai. de 2010

NÃO ENFRENTE QUEM É MALVADO!

14 de junho

Evangelho - Mt 5,38-42

No Evangelho de hoje, Jesus nos recomenda para que não reajamos diante dos malvados que nos assaltam para levar os nossos pertences. Uma jovem mãe de família perdeu a vida num assalto simplesmente porque ela foi soltar o sinto de segurança, e o motoqueiro assaltante ao vê-la abaixar a mão, pensou que iria pegar a arma, e atirou na sua cabeça.

Tempos de violência. Muitos assaltos acontecem à luz do dia. Por causa da sociedade industrial de consumo que incentiva a aquisição de bens materiais, porém nem todos podem adquiri-los. Assim trabalhadores pais de famílias, são abordados e mortos por aqueles que revoltados por não possuir os produtos anunciados nos comerciais da televisão, lançam mão da violência para consegui-los.

Jesus nos recomenda a não responder com a mesma medida, a não reagirmos em caso de assalto. Não vale a pena, não dá certo, mesmo que você seja faixa preta de alguma arte marcial. Sabe porque? Por que o assaltante pode estar acobertado por outro que se posiciona a pequena distância com uma arma pronto para atirar.

Por isso é preciso tomar cuidado ao responder a violência com violência. Nem sempre funciona.

“Olho por olho e dente por dente! “ É a mesma coisa que dizer , vingança. E isto está fora do Plano de Deus. Fazer justiça com as próprias mãos, não. Isto é ser vingativo e também violento. Não estamos no Velho Oeste. No lugar da vingança, façamos a justiça, que seria a prisão do assaltante, mediante o acionamento da polícia.

Sal.


CONCLUSÃO:

Os critérios humanos não são suficientes para resolver os problemas da própria humanidade, principalmente os que estão relacionados com a justiça, pois a justiça dos homens não tem como centro a pessoa humana, mas sim o que elas têm ou deixam de possuir. Os bens são comparáveis entre si, mas as pessoas não, pois cada uma é um ser único, incomparável na sua dignidade. Além disso, os elementos que estão presentes em um relacionamento são por demais complexos para serem abrangidos na sua totalidade a partir de categorias do conhecimento humano, uma vez que a própria razão é insuficiente para a compreensão do ser humano. Jesus nos mostra que somente o amor e a misericórdia possibilitam superar essas deficiências e construir um relacionamento justo e fraterno.(CNBB)

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