27 DE MAIO
O diálogo de Jesus e o deficiente revela a base de qualquer milagre: a fé. E o que seria ter fé? É confiar. Mas a fé não é sinônimo perfeito de confiança, até mesmo porque para confiar, há a necessidade de transparecer confiança ao outro. Em qualquer relação, para que tudo ocorra certo, é preciso conquistar a confiança. Para confiarmos, precisamos, ao mesmo tempo, querer que o outro confie em nós. Senão, o relacionamento não será sadio e logo será desmanchado. Uma senhora estava atravessando a rua, onde tinha dois pontos de ônibus. No primeiro, um jovem maltrapilho, com roupa básica. No segundo, um casal de ricos. Cheia de preconceito e desconfiança, ela decidiu pegar o ônibus no ponto onde estava o casal. Assim, aparentemente os dois conquistaram a confiança dessa mulher. Quando ela se aproximou, pronto. Anunciaram o assalto. Apontaram uma arma. Entregue a bolsa, ela correu para o outro ponto de ônibus. O jovem era policial. Só quando ele apresentou o distintivo, é que ela passou a ter confiança nele. O relato é simples e, por vezes, comum em nosso cotidiano. Refletindo um pouco, reparamos que temos que fazer escolhas, e nem sempre fazemos as certas, saber em quem confiar. Por isso, que precisamos conquistar a confiança dos outros. E, também, precisamos ter a confiança de Deus. Sendo assim, há um engajamento único que devemos tomar em nossas atitudes para que Deus confie em nossa santidade. A fé exige comprometimento com o divino. Senhor Jesus, fortalecei-nos para que sejamos dignos de sua confiança e engajados em evangelizar a sua Palavra, amém. (Lincoln Spada)
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