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8 de mai. de 2010

Os discípulos deverão enfrentar o ódio do mundo

NÃO NOS CONTENTEMOS COM AS FALSAS MIGALHAS DE AMOR QUE O MUNDO NOS DÁ.ESCOLHAMOS,SIM O ABUNDANTE AMOR QUE CRISTO NOS OFERECE!

O Evangelho de João nos diz da importância que é a nossa união com Cristo, a fim da missão ser fecunda: O segredo da coragem e eficácia da missão do Apóstolo está na sua confiança inabalável na Palavra no Espírito Santo que o anima e capacita.

Às vezes nós estranhamos e nos admiramos porque somos tão perseguidos quando procuramos viver uma vida honesta e fiel a Deus, vivenciando o Evangelho. O evangelizador não pode ignorar que terá de enfrentar muitas dificuldades e oposições.

No entanto Jesus nos explica: “Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence… Eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia!” O mundo tem uma mentalidade contrária a tudo quanto Jesus no ensina e nós nunca seremos bem acolhidos no mundo se não agirmos como ele prega.

Paulo o apóstolo fala-nos dos muitos sofrimentos que teve que passar para anunciar o Evangelho: Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, a fim de que se veja que o nosso poder extraordinário é de Deus e não nosso. Em tudo somos atribulados, mas não esmagados. Somos confundidos, mas não desesperados. Somos perseguidos, mas não abandonados. Somos abatidos, mas não aniquilados (2 Cor 4, 8-9; cf. 11, 22-29). Por isso, Jesus mesmo nos avisou: “Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós”. Nós estamos no mundo, porém não pertencemos a ele, assim sendo, nunca poderemos nos amoldar a ele.

Os discípulos de Jesus terão de enfrentar o ódio do mundo, tal como Ele o enfrentou. Esse ódio caracteriza o mundo, tal como o amor caracteriza a comunidade cristã. Os discípulos serão perseguidos pelo mundo, porque ele não suporta aqueles que se opõem aos seus princípios. Os que optaram por Cristo são considerados estranhos e inimigos pelo mundo.

A perseguição e o sofrimento só serão suportáveis se forem vividos em união com o Senhor. A sorte dos discípulos é idêntica à de Cristo: Se me perseguiram a mim, perseguirão também a vós. E contrapondo a união com Cristo, quem não aceita a Jesus vive na ignorância e não conhece o amor perfeito do Pai.

Se, queremos seguir a Jesus, se, somos seus servos, então também seremos perseguidos. No entanto, acontece conosco que nos equivocamos e esperamos ser amados pelo mundo e desejamos a sua paz.

Muitos de nós queremos ser servidos e nos contentamos apenas com migalhas que conseguimos quando somos bem sucedidos nas coisas daqui que logo passam. Nós não admitimos a existência da luta, da conquista, da perseguição.

Achamos que, se somos de Deus Ele tem a obrigação de tirar todos os obstáculos da nossa frente. No entanto, Deus nunca irá nos mostrar o caminho completo. Ele guia os nossos passos na medida em que enfrentamos os obstáculos.

O discípulo de Cristo sabe que, ao realizar a sua missão, encontra a resistência do mundo. O evangelizador sabe que apesar de estar no mundo ele não é do mundo, pois os seus critérios não são os do mundo, mas os do Evangelho.

Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu. Mas, vós não vindes do mundo, pois fui eu que vos escolhi do meio do mundo… Como vemos Jesus, ao mesmo tempo em que prepara os discípulos para enfrentarem perseguições, dá-lhes a garantia de que sua missão será eficaz.

Novamente Paulo, o apóstolo, nos diz que como cristãos devemos nos manter firmes, tendo os rins cingidos com a verdade e a couraça da justiça vestida. É interessante ver como Paulo faz de nós valorosos guerreiros. A tua, e minha espada ou facão que devemos trazer na mão é a Palavra de Deus. Ela é eficaz e penetrante, pois chega ao mais fundo do espírito humano.

O evangelho lembra-nos que o servo não é mais que o seu senhor. Não devemos ficar assustado ou preocupado se ao nosso lado , verificamos indiferença e hostilidade. É sinal de que estamos fiel a Cristo perseguido e à sua palavra de cruz.

Não devemos entrar em crise se muitos não pensam como nós. A fé é sempre algo fora de moda. Precisamos ter como prática de discípulo de Cristo, refugio na oração, feita com serenidade e no silêncio, onde Jesus sempre fala conosco quando estamos em sintonia com o Mestre.

Portanto, fortalecidos pela presença de Cristo, e dóceis ao seu Espírito, devemos empenhar-nos, como discípulos de Cristo, em trabalhar para que o mundo dos homens, o nosso mundo atual, com as suas forças, os seus dramas, se abra ao Reino de Deus.

Precisamos refletir, quanto a nossa postura de discípulos, será que entendemos o que é não ter parte com o mundo? Pensamos diferentemente do mundo? O que de fato esperamos da nossa vida, acomodação, sucesso, vida mansa? Queremos de fato ser discípulos de Jesus?

Busquemos as forças na Palavra de Deus e no Espírito Santo, pois eles são as forças que nos capacitam para desfazer as distorções dos corações retorcidos pelas mentiras do homem velho, ou seja, do pai da mentira.

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

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