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7 de mar. de 2012

Eles o condenarão à morte - Padre Antonio Queiroz

 


Este Evangelho traz para nós a declaração clara que Jesus fez aos seus discípulos sobre tudo o que ia acontecer com ele em Jerusalém: as acusações falsas, as torturas e a morte. Isso para que eles não tivessem ilusões a respeito do Mestre que seguiam.

Apesar disso, a mãe dos Apóstolos João e Tiago, fez a Jesus o seguinte pedido: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda!" Era um desejo de honra, que a mãe e os dois filhos tinham. E o Evangelho fala que os outros dez, ao ouvirem isso, ficaram irritados contra João e Tiago. Sinal que o mesmo desejo estava no coração de todos os doze: viam a participação no Reino de Deus como espaço para honras, glórias e destaque sobre os que não participavam.

Esse era o pensamento de todos os judeus a respeito do Reino de Deus; esperavam um Messias político, com poder e Reino temporal. Essa idéia estava também nos doze. Por isso lhes escapou completamente o que Jesus lhes acabara de anunciar sobre a sua paixão e morte humilhantes, embora coroadas com a glória da ressurreição. De fato, depois do que Jesus falou, não tinha cabimento pedir honras nesse Reino do Messias. Mas eles não haviam entendido nada, e o seu pensamento estava todo voltado para a ambição. Teriam, portanto, de aprender ainda muito.

Jesus não perde a oportunidade para catequizar os doze, futuros guias e pilares da Igreja: "Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo".

Na Comunidade cristã, a autoridade, e mesmo a fraternidade, devem ser sinônimos de serviço. No grupo dos seguidores de Cristo, não tem cabimento o domínio, o autoritarismo, a ambição e o desejo de poder. Isso fica para os "chefes das nações" e seus grupos.

Na verdade, Jesus não condena a autoridade nem o desejo de ser o primeiro; o que ele faz é inverter o modo de exercer a autoridade e de ser o primeiro, passando de dominar os subordinados para servi-los. A própria sociedade civil tem esse desejo, que está incrustado na palavra democracia, que significa governo do povo pelo próprio povo.

E Jesus apresenta como exemplo a si mesmo: "Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir". Quando participamos da Eucaristia e recebemos a Comunhão, estamos assumindo em nós a vida de Cristo, os seus critérios e este seu modo de viver em sociedade, na esperança de chegarmos assim à ressurreição.

Havia, certa vez, dois burrinhos que estavam amarrados um ao outro por uma corda. Eles estavam num curral, no qual havia dois feixes de capim.

Mas a distância entre os feixes era maior que a corda! Então eles ficavam forçando a corda, cada um querendo se aproximar do seu feixe de capim.

Até que, cansados, resolveram juntos comer um dos feixes e depois, também juntos, comer o segundo feixe.

É preferível o bom, unidos, do que o ótimo, desunidos. É a humildade que nos leva a trabalhar juntos, formando equipes, pastorais e ministérios. E é nas reuniões que planejamos a nossa caminhada juntos.

Nós não somos mais fortes que Jesus, que gemeu no Jardim das Oliveiras. Que Maria Santíssima nos ajude a seguir o seu Filho integralmente.

Eles o condenarão à morte.

 

 

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